Preço da gasolina diminui após medidas do governo federal; entenda

Um dos principais vilões da inflação brasileira nos últimos meses foi a gasolina. Além de abastecer o carro, o combustível é fundamental para o preço do frete dos produtos. Logo, com o combustível mais caro, o preço final dos produtos também tende a ser mais caro. 

Com essa situação, o governo de Jair Bolsonaro (PL) promoveu diversos ataques contra a Petrobras por causa dos aumentos frequentes dos combustíveis. Inclusive, o presidente chegou a dizer que o lucro da estatal é um “estupro” para o povo brasileiro. 

O aumento dos combustíveis é um fenômeno global que já está em curso desde a retomada das atividades econômicas com o maior controle da pandemia de covid-19. A situação piorou ainda mais após a Guerra na Ucrânia. 

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Em março de 2020, no início da pandemia, o barril de petróleo do tipo brent, referência mundial, era cotado a 26 dólares. No início de junho de 2022, o preço bateu o recorde ao atingir 121 dólares. 

Com a adoção do PPI (Preço por Paridade Internacional), a Petrobras deve aplicar um reajuste nos preços dos combustíveis conforme o mercado internacional. A disparada nos preços no mercado mundial fez com que a Petrobras aplicasse este preço aqui no Brasil. 

Com isso, o governo federal negociou algumas medidas junto ao Congresso Nacional para conter a alta dos preços da gasolina. Uma delas foi a redução do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis. 

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Apesar do tributo ser estadual, Bolsonaro investiu o seu capital político para abater parte do imposto. Primeiro, ele culpou os governadores pela alta dos combustíveis, mas no campo político, o presidente prometeu medidas para recuperar parte da arrecadação perdida sem o tributo. 

Preços da gasolina caiu em todo o país

Com o ICMS menor, o valor médio da gasolina caiu cerca de R$ 0,90 nas últimas três semanas. Agora, a tendência de alta foi interrompida. 

O estado com menor valor médio do litro da gasolina comum, na última semana é o Amapá, a R$ 5,54. Já o estado com maior valor médio é o Piauí, com R$ 7,25.

Os dados são do levantamento semanal feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

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O litro de gasolina mais barato encontrado pela agência, na semana entre 3 e 9 de julho, foi de R$ 5,22, no Amapá, na capital Macapá. O litro de gasolina mais caro no período pesquisado foi de R$ 8,52, no Ceará, na cidade de Crateús.

Em São Paulo, o maior valor do litro de gasolina encontrado foi na cidade de Barueri, a R$ 7,99. O preço mais baixo foi na cidade de Matão e na capital São Paulo, a R$ 5,38. 

No Rio de Janeiro, a gasolina mais cara é vendida nos municípios de Maricá e São Francisco de Itabapoana, a R$ 7,99. Já o litro mais barato é comercializado também em Maricá, a R$ 5,69. As discrepâncias mostram a importância de se pesquisar, pois os preços variam muito em uma mesma cidade.

*com informações da Agência Brasil 

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