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Preços de alimentos apresentam queda generalizada, aponta economista

O grupo Alimentação e Bebidas deve apresentar uma queda mais expressiva. Tendência de queda nos preços dos alimentos é um aspecto positivo para a economia do país

Tendência de queda nos preços dos alimentos é um aspecto positivo para a economia do país
Tendência de queda nos preços dos alimentos é um aspecto positivo para a economia do país - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 27/06/2023, às 23h19

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Em um cenário surpreendente, os preços dos alimentos sofreram uma queda generalizada, conforme apontado pelo economista Fábio Romão, da renomada LCA Consultoria. Diversos setores foram afetados por essa tendência, incluindo cereais, leguminosas e oleaginosas, hortaliças e verduras, frutas, carnes, leites e derivados, óleos e gorduras, além de bebidas e infusões.

Entre os produtos que se destacaram com maiores reduções de preços, estão o óleo de soja, com uma queda significativa de 8,95%, seguido das frutas, com uma diminuição de 4,39%. Além disso, o leite longa vida teve uma redução de 1,44% e as carnes registraram uma queda de 1,13%. Também é válido ressaltar que houve pequenos aumentos nos preços de açúcares e derivados, bem como em carnes e peixes, porém, essas altas foram mais amenas.

É importante lembrar que, no ano de 2022, a inflação de alimentos no domicílio encerrou em 13,55% no acumulado de 12 meses. Contudo, seis meses após esse período, no índice IPCA-15 de junho, essa taxa foi reduzida para 4,14%. Segundo Fábio Romão, é bastante provável que, em agosto, a inflação de alimentos fique próxima de apenas 1%, demonstrando uma tendência de queda nos preços.

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Tendência de queda nos preços dos alimentos é um aspecto positivo para a economia do país

De acordo com projeções da LCA, no índice IPCA fechado de junho, o grupo Alimentação e Bebidas deve apresentar uma queda de -0,41%, sendo ainda mais expressiva a redução nos preços no âmbito domiciliar, com -0,71%. No acumulado de 12 meses, a expectativa é de um aumento de 3,14%.

No entanto, é válido destacar que o alívio observado nos preços dos alimentos não deve ser interpretado como uma devolução após três anos consecutivos de altas expressivas. Segundo o economista Fábio Romão, trata-se de uma moderação nos preços, indicando um cenário mais favorável para os consumidores.

Essa tendência de queda nos preços dos alimentos é um aspecto positivo para a economia do país, aliviando o orçamento dos brasileiros e promovendo um maior poder de compra. Além disso, essa moderação nos preços pode ter impactos positivos na inflação geral, contribuindo para um ambiente econômico mais estável e favorável.

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