O grupo Alimentação e Bebidas deve apresentar uma queda mais expressiva. Tendência de queda nos preços dos alimentos é um aspecto positivo para a economia do país
Em um cenário surpreendente, os preços dos alimentos sofreram uma queda generalizada, conforme apontado pelo economista Fábio Romão, da renomada LCA Consultoria. Diversos setores foram afetados por essa tendência, incluindo cereais, leguminosas e oleaginosas, hortaliças e verduras, frutas, carnes, leites e derivados, óleos e gorduras, além de bebidas e infusões.
Entre os produtos que se destacaram com maiores reduções de preços, estão o óleo de soja, com uma queda significativa de 8,95%, seguido das frutas, com uma diminuição de 4,39%. Além disso, o leite longa vida teve uma redução de 1,44% e as carnes registraram uma queda de 1,13%. Também é válido ressaltar que houve pequenos aumentos nos preços de açúcares e derivados, bem como em carnes e peixes, porém, essas altas foram mais amenas.
É importante lembrar que, no ano de 2022, a inflação de alimentos no domicílio encerrou em 13,55% no acumulado de 12 meses. Contudo, seis meses após esse período, no índice IPCA-15 de junho, essa taxa foi reduzida para 4,14%. Segundo Fábio Romão, é bastante provável que, em agosto, a inflação de alimentos fique próxima de apenas 1%, demonstrando uma tendência de queda nos preços.
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De acordo com projeções da LCA, no índice IPCA fechado de junho, o grupo Alimentação e Bebidas deve apresentar uma queda de -0,41%, sendo ainda mais expressiva a redução nos preços no âmbito domiciliar, com -0,71%. No acumulado de 12 meses, a expectativa é de um aumento de 3,14%.
No entanto, é válido destacar que o alívio observado nos preços dos alimentos não deve ser interpretado como uma devolução após três anos consecutivos de altas expressivas. Segundo o economista Fábio Romão, trata-se de uma moderação nos preços, indicando um cenário mais favorável para os consumidores.
Essa tendência de queda nos preços dos alimentos é um aspecto positivo para a economia do país, aliviando o orçamento dos brasileiros e promovendo um maior poder de compra. Além disso, essa moderação nos preços pode ter impactos positivos na inflação geral, contribuindo para um ambiente econômico mais estável e favorável.
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