Prêmio da Mega da Virada aumenta e precisa de 31 caminhonetes para ser transportado

O prêmio da Mega da Virada 2023 promete entrar para a história ao atingir a incrível marca de R$ 570 milhões, superando o recorde estabelecido no ano anterior, que já havia alcançado a expressiva quantia de R$ 541,9 milhões. Com essa cifra astronômica em jogo, a expectativa de mudança de vida para o vencedor é inegável, e as especulações sobre o que fazer com tal fortuna já estão por toda parte.

Desde o último domingo (17), todas as apostas da Mega participam do sorteio especial da Mega da Virada, marcado para o dia 31 de dezembro. O evento será realizado em um estúdio de TV aberta e transmitido por diversas emissoras a partir das 20h, prometendo um réveillon inesquecível para o vencedor ou vencedores.

As apostas para a Mega da Virada podem ser realizadas até as 17h do dia do sorteio em mais de 13 mil lotéricas CAIXA distribuídas por todo o Brasil, no portal Loterias CAIXA e no aplicativo Loterias CAIXA, disponível gratuitamente para usuários IOS e Android. Além disso, os clientes da CAIXA têm a opção de fazer suas apostas pelo Internet Banking. O valor de uma aposta simples, com seis números, é de R$ 5.

Assim como nos outros concursos especiais das Loterias CAIXA, a Mega da Virada não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, com o acerto de 6 números, o prêmio será dividido entre os acertadores da 2ª faixa (com o acerto de 5 números) e assim por diante, conforme as regras da modalidade.

Se apenas um sortudo acertar as seis dezenas da Mega da Virada e investir o valor do prêmio na Poupança da CAIXA, receberá, no primeiro mês, R$ 3,4 milhões em rendimentos. Desde sua primeira edição, em 2009, a Mega da Virada já premiou 116 apostas que, com coragem e sorte, acertaram os seis números milionários.

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Um prêmio que enche 31 caminhonetes

A grandiosidade do prêmio da Mega da Virada não para por aí. Para visualizar a dimensão desse valor, a Caixa convidou o professor Riezo Almeida, coordenador do curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário IESB, em Brasília (DF), para uma análise curiosa.

"Considerando uma caminhonete com capacidade de carga de 900 litros, seria possível carregar mais de 88.640 notas de R$ 200 em sua carroceria, totalizando R$ 17,7 milhões em notas, uma em cima da outra", calcula o professor. "Portanto, seriam necessárias 31 caminhonetes para transportar os R$ 570 milhões do sortudo", afirma.

Transportar esse volume de notas em caminhonetes seria uma tarefa digna de filmes de aventura e certamente despertaria a curiosidade de quem cruzasse o caminho desses veículos carregados de riqueza.

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Prêmio poderia cobrir mais de 120 KM

Se o vencedor optasse por utilizar as notas de R$ 200 lado a lado, o professor Fábio Machado, do departamento de Estatística do IME-USP, indicou uma perspectiva fascinante. "Tomando o valor estimado para o prêmio da Mega da Virada em notas de R$ 200, dariam 2.710 milhões de cédulas", explica Fábio. Colocando cada uma dessas notas lado a lado, elas somariam aproximadamente 380 mil metros ou, para facilitar, 380 quilômetros.

Essa distância seria suficiente para sair de Goiânia, capital de Goiás, ir até Pirenópolis (GO), cidade histórica marcada pelas tradições culturais, natureza e cachoeiras, e seguir viagem até Brasília (DF), capital do país. Ainda sobrariam alguns quilômetros para rodar por aí, permitindo ao vencedor explorar diversas paisagens e aventuras.

Se pensarmos em uma reta, "daria para cobrir linearmente, de ponta a ponta, mais de 28 vezes os 13,5 km de extensão do Eixão", conta o professor Fábio. O Eixão é o apelido carinhoso dado ao Eixo Rodoviário de Brasília (DF), uma via que corta o Plano Piloto no sentido Norte-Sul e é um dos pontos turísticos e de lazer da capital do país.

Da capital do Brasil para a cidade maravilhosa, as mais de 2,1 milhões de notas de R$ 200 também seriam suficientes para cobrir pelo menos três camadas em todo o campo de futebol do Estádio Maracanã, considerado um dos maiores estádios do mundo, com capacidade para mais de 78 mil pessoas.

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Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, especialista em produção estratégica de conteúdo. Com mais de 10 anos de atuação na área, acumula experiência em redação de jornal online e assessoria de imprensa. Em 2018, quando atuava na agência FSB Comunicação, recebeu com sua equipe o prêmio internacional de melhor campanha em mídia social da América Latina, concedido pelo grupo Holmes Report. Também é advogada. No JC, escreve para as editorias de Sociedade e Concursos.