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Primeira-dama Janja publica vídeo sobre limpeza do Planalto: 'reconstrução'

Após atos terroristas de bolsonaristas contra os prédios oficiais dos Três Poderes da República, primeira-dama Janja posta vídeo da limpeza do prédio

Primeira-dama Janja fala durante evento
Primeira-dama Janja fala durante evento - Agência Brasil - Janja
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 09/01/2023, às 19h35

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Após atos terroristas de bolsonaristas contra os prédios oficiais dos Três Poderes da República: Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) ontem (8), a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, publicou vídeo da limpeza do Planalto em suas redes sociais nesta segunda-feira (9). 

O vídeo mostra uma equipe realizando a limpeza do Palácio do Planalto. "Muito obrigada a toda a equipe de manutenção do Palácio do Planalto, brasileiras e brasileiros dignos de serem chamados patriotas!", escreveu a primeira-dama. 

Ainda sobre o assunto, ela falou que o "Brasil segue em reconstrução". Sobre o trabalho dos profissionais que realizavam a limpeza no local, ela disse que "a destruição promovida por vândalos sem qualquer respeito pelo nosso patrimônio e pelo nosso país já virou coisa do passado. A democracia não vai se dobrar e o presidente Lula @lulaoficial não vai baixar a cabeça", diz trecho da postagem. 

De acordo com a Presidência da República, os bolsonaristas radicais destruíram obras de arte que fazem parte do acervo artístico e arquitetônico e representam parte da história da nação. Ainda não há um levantamento minucioso sobre o dano a todas as pinturas, esculturas e peças destruídas. 

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Prejuízo em obras de arte pode chegar a R$ 9 milhões 

A seguir, você confere os prejuízos em obras de arte com a ação terrorista, de acordo com levantamento do jornal Correio Braziliense. 

  • Obra Bandeira do Brasil, de Jorge Eduardo, de 1995 — a pintura que serviu de cenário para pronunciamentos dos presidentes da República, foi danificada e encontrada boiando sobre a água que inundou todo o andar;
  • Galeria dos ex-presidentes — destruída, com todas as fotografias retiradas da parede, jogadas ao chão e quebradas;
  • No Corredor que dá acesso às salas dos ministérios que funcionam no Planalto há quadros rasurados ou quebrados, especialmente fotografias;
  • Obra "As mulatas", de Di Cavalcanti — a principal peça do Salão Nobre do Palácio do Planalto foi encontrada com sete rasgos, de diferentes tamanhos, ela está estimada em R$ 8 milhões, mas pode ter valores maiores se for levada a leilões;  
  • Obra O Flautista, de Bruno Jorge — a escultura em bronze que foi encontrada completamente destruída, avaliada em R$ 250 mil;
  • Escultura de parede em madeira de Frans Krajcberg — quebrada em diversos pontos. A obra se utiliza de galhos de madeira, que foram quebrados e jogados longe, estimada em R$ 300 mil;
  • Mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck — exposta no salão, a mesa foi usada como barricada pelos terroristas, sem avaliação no momento;
  • Mesa-vitrine de Sérgio Rodrigues — o móvel abriga as informações do presidente em exercício, teve o vidro quebrado;
  • Relógio de Balthazar Martinot — o relógio de pêndulo do Século XVII foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Martinot era o relojoeiro de Luís XIV, existem apenas dois relógios deste no mundo. A peça foi completamente destruída pelos invasores. O valor é considerado fora do padrão.

*Com informações do Correio Braziliense e UOL 

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