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Professores federais entram em greve por reajuste e contra medidas do governo

Docentes exigem reajuste e a revogação de medidas como aumento da carga horária mínima. Ministério se comprometeu a abrir mesas de negociação

Professores de universidades federais, institutos e centros tecnológicos iniciaram greve nacional
Professores de universidades federais, institutos e centros tecnológicos iniciaram greve nacional - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 15/04/2024, às 13h18

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Nesta segunda-feira (15), professores das universidades federais, institutos federais e centros federais de educação tecnológica deram início a uma greve nacional em resposta à proposta salarial apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

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A proposta, que inclui reajuste salarial zero e aumentos apenas em benefícios como auxílio-alimentação, foi rejeitada pelos trabalhadores durante a última Mesa Setorial Permanente de Negociação, ocorrida na quinta-feira (11).

Conforme o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes), os professores exigem um reajuste salarial de 22,71% em três parcelas até 2026, além da revogação de medidas como a portaria que estabelece aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto eletrônico.

O Comando Nacional de Greve (CNG) será instalado hoje (15) em Brasília, seguido por uma audiência pública na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados às 16h. Além disso, está programada uma Jornada de Luta chamada “0% de reajuste não dá!” entre os dias 16 e 18 de abril, convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), e uma semana de atividades locais nas instituições entre 22 e 26 de abril.

O Ministério da Gestão informou, por meio de nota, que formalizou a proposta apresentada e se comprometeu a abrir mesas de negociação específicas para tratar das demandas dos servidores até julho.

A pasta destacou que já há mesas tratando de reajustes para a educação com acordos consensualizados e outras em andamento, além de um grupo de trabalho para reestruturar o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).

Apesar disso, o Ministério reiterou sua disposição para dialogar com os servidores, mas não fez comentários sobre os processos de negociação em andamento nas mesas específicas e temporárias.

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