Está previsto um investimento superior a R$ 700 milhões para o programa Mais Médicos este ano. Médicos formados pelo Fies terão bônus de até 80% do total das bolsas
O Ministério da Saúde relançou nesta segunda-feira (20) o programa Mais Médicos pelo Brasil, dando prioridade à contratação de médicos brasileiros para atuar em regiões de extrema pobreza e com baixa oferta de serviços de saúde. Durante a cerimônia de relançamento, o Presidente Lula destacou a importância dos médicos brasileiros e estrangeiros no atendimento aos mais pobres.
Para incentivar a atuação dos médicos formados pelo Fies no programa, a pasta oferece um bônus que pode chegar a 80% do total das bolsas de todo o período, em caso de atuação por pelo menos um ano, em cidades com muita necessidade. Os contratos terão duração de quatro anos e a mensalidade da bolsa será de quase R$ 13 mil, independente da região.
Na atenção primária, as unidades básicas de saúde, 96 milhões de brasileiros terão acesso aos serviços por meio do SUS. Este atendimento inicial é fundamental para prevenir doenças e reduzir a situação de gravidade dos pacientes. Está previsto um investimento superior a R$ 700 milhões para este ano e a expectativa é que 28 mil profissionais estejam atuando pelo país até o fim do ano.
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Das 15 mil novas vagas anunciadas do programa Mais Médicos nesta segunda-feira, cinco mil estarão em um edital, ainda este mês de março. As outras 10 mil serão demandadas pelas prefeituras, que vão arcar com o valor da bolsa de cada médico contratado. Com a prioridade para médicos formados pelo Fies, o programa Mais Médicos pelo Brasil visa melhorar o atendimento de saúde nas regiões mais carentes do país.
Nesse cenário, a atenção primária é o primeiro nível de atenção à saúde e é a porta de entrada no sistema de saúde. Por meio dela, os pacientes entram em contato com profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, dentistas, psicólogos, etc., que realizam consultas, exames e tratamentos, além de prevenir doenças e promover a saúde.
A atenção primária é importante porque aborda a maioria dos problemas de saúde sem encaminhamento para outros níveis de atenção, como hospitais e clínicas especializadas. Além disso, também é importante reduzir a incidência de doenças crônicas e prevenir problemas de saúde para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
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