Quando começa o verão? Veja datas e possível mudança do horário

O verão é uma das épocas do ano mais esperadas pelo brasileiro. Oficialmente, a estação começa no dia 21 de dezembro e terminará no dia 20 de março de 2023. 

Com a eleição do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a expectativa era a volta do horário de verão, mas ele não retornará agora em 2022, pois precisa de um decreto presidencial.

O próprio Lula fez uma enquete em seu Twitter para avaliar o retorno do horário de verão, que teve o sim 66,2% dos votos. 

Governo que consulta a população. O que vocês acham da volta do horário de verão?

— Lula (@LulaOficial) November 7, 2022

Apesar da preferência do futuro presidente, o horário de verão já estava diminuindo aos poucos nos últimos anos. 

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Histórico do horário de verão

O horário de verão foi instituído no Brasil pela primeira vez em 1931, mas ele ocorria de forma intermitente. A adoção do horário de verão regular foi adotado a partir de 1985 e seguiu até 2018. 

Até o ano de 2007, a duração e a abrangência geográfica do horário de verão eram definidas somente por um decreto presidencial. No ano seguinte, o então presidente Lula assinou um decreto para instituir o horário de verão no terceiro domingo de outubro e terminar no terceiro domingo de fevereiro. 

Mas em 2017, surgiu um projeto de lei na Câmara dos Deputados para encerrar o horário de verão com a justificativa de que houve alterações no perfil de uso de energia da população brasileira. 

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Ainda em 2017, o presidente Michel Temer assinou um decreto que reduziu em duas semanas o horário de verão em 2018. Assim, ele começaria no primeiro domingo de novembro ao invés de outubro. A redução era um pedido do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, que tinha a função de agilizar a apuração dos votos nas eleições, dado que a medida diminuía a diferença de fusos horários entre os diferentes estados.

Até que em 2019, o presidente Jair Bolsonaro encerrou o ciclo do horário de verão no Brasil. A justificativa dele é que os estudos indicam que o adiantamento nos relógios passou a não fazer diferença na economia de energia, além de trazer males ao ciclo biológico da população.

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Jornalista especializado em produção de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com experiência em redação e edição de texto.

Formação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e graduado em jornalismo pela FAM, com cursos livres nas áreas de políticas públicas, economia e finanças.

Começou como estagiário no JC Concursos, mas também acumula experiências como redator na agência de comunicação Neto Angel. Além já atuou como editor na Serasa, Eu Quero Investir e Torcedores.com.