Operação contra lavagem de dinheiro da Receita Federal em parceria com o MPF e PF realizou apreensões de veículos e imóveis, nesta terça (26); saiba mais
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 26/04/2022, às 17h28
A Receita Federal deflagrou nesta terça-feira (26) a Operação Cambio Barriga Verde em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF), que teve como alvo uma organização criminosa que teria movimentado cerca de mais de R$ 1 bilhão.
Ao todo, foram apreendidos veículos e imóveis em operação contra a lavagem de dinheiro. O início das investigações se deu a partir de indícios da existência de uma organização criminosa na região de Garopaba (SC), que teria movimentação financeira considerada suspeita pelo Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf).
O Coaf registrou a movimentação de mais de 1 bilhão de reais em uma casa de câmbio, o que revelou ser incompatível com a realidade financeira do local, além de ser notado um recebimento de grande volume de dinheiro em espécie.
A investigação revelou que o grupo teoricamente utilizou um esquema criminoso sofisticado que incluiu a criação de vários CNPJs para ocultar a existência de afiliados, o uso de laranjas para esconder os verdadeiros beneficiários de operações fraudulentas e o uso de terceiros em nome da empresa para fins de branqueamento de capitais e proteção de bens obtidos através de esquemas criminosos.
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Neste caso, foram identificados pela Receita Federal, MPF e PF, fortes indícios do cometimento de crimes contra o sistema financeiro, isto é: sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em endereços de pessoas físicas e jurídicas, nas cidades de Garopaba (SC), Florianópolis (SC), Itajaí (SC), São José (SC), Criciúma (SC), Urussanga (SC) e Caxias do Sul (RS).
A Receita Federal apreendeu veículos e imóveis de luxo dos investigados com o intuito de impedir que eles esvaziem o patrimônio acumulado de forma criminosa. O órgão do governo federal quer identificar beneficiários ocultos que enviaram dinheiro para a organização criminosa.
A base de dados da Receita Federal irá cruzar as informações para descobrir valores oriundos de sonegação ou outras origens ilícitas, que pode gerar uma multa de até 225%. Os crimes serão reportados ao Ministério Público Federal para reforçar a investigação criminal.
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