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Reduziu o número de jovens que não trabalham e nem estudam

m 2022, o Brasil viu uma diminuição no número de jovens que não estudam nem trabalham. Explore os detalhes e as implicações deste fenômeno

Reduziu o número de jovens que não trabalham e nem estudam
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Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 06/12/2023, às 12h19

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Em 2022, 10,9 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não estudavam nem trabalhavam. Este número, que representa 22,3% da população jovem, é o menor valor absoluto desde o início da série histórica em 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE).

O total de jovens vem se reduzindo na população brasileira. Em 2012, eram 51,9 milhões, que representavam 33,6% da população em idade de trabalhar. Entre 2012 e 2022, o número de jovens diminuiu 5,9%, somando 48,9 milhões de pessoas.

Em 2016 e em 2020, os percentuais de jovens que não estudam e não estão ocupados aumentaram e os de jovens ocupados diminuíram em decorrência das crises econômicas e da pandemia de covid-19.

Entre os 10,9 milhões que não estudavam, nem estavam ocupados, 43,3% eram mulheres pretas ou pardas; 24,3%, homens pretos ou pardos; 20,1%, mulheres brancas; e 11,4%, homens brancos.

O percentual de jovens nem-nem entre as mulheres (28,9%) é quase o dobro do observado entre os homens (15,9%). A condição nem-nem é a principal para mulheres de 18 a 24 anos (34,3%) e a segunda de 25 a 29 anos (33,8%). Para homens, a condição nem-nem é mais expressiva entre 18 e 24 anos (21,4%).

Quanto menor o rendimento domiciliar, maior a taxa de jovens que não estudam e não trabalham. Em 2022, a taxa nos domicílios com menores rendimentos (49,3%) era mais que o dobro da média (22,3%) e 7 vezes maior que os da classe com os 10% maiores rendimentos (7,1%).

Os jovens enfrentam maior dificuldade de ingresso e estabilidade no mercado de trabalho, tendo em vista sua inerente inexperiência laboral. Em compensação, quando as condições no mercado de trabalho estão desfavoráveis, os jovens tendem a permanecer mais tempo no sistema de ensino, adquirindo qualificações que contribuirão para reduzir essa vulnerabilidade no futuro.

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