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Resumo da Economia: Copom explica alta nos juros e FGV mostra ligeiro crescimento do PIB

Além das informações acima, o resumo da economia informa que o setor agropecuário diminuiu a expectativa de crescimento

Resumo da Economia: Copom explica alta nos juros e FGV mostra ligeiro crescimento do PIB
Agência Brasil

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 21/06/2022, às 11h51 - Atualizado às 13h24

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Uma das principais disciplinas nos concursos públicos é compreender os conhecimentos gerais e as atualidades. Pensando nisso, o JC Concursos preparou um pequeno resumo da economia com os principais dados divulgados pelo mercado financeiro e pelos dados divulgados pelas instituições de pesquisa. 

Neste resumo, você verá um resumo da ata do Copom (Comitê de Política Monetária) explicando o aumento da taxa básica de juros, a Selic; FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) divulgou um crescimento de 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto); Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) prevendo estabilidade no setor agropecuário; aluguel residencial em São Paulo sobe 2,2% em maio.

Resumo da Economia: Copom explica alta nos juros

O Copom divulgou a ata da última reunião que determinou o aumento da Selic de 12,75% para 13,25% ao ano. O documento mostra que os dirigentes avaliam que apesar de “bastante intenso e tempestivo”, o atual ciclo de aperto monetário foi necessário, por causa da defasagem da política monetária. 

Em outras palavras, com a manutenção dos preços altos, o Copom entendeu que seria necessário manter a política de crescimento dos juros para frear a inflação, que ainda está na casa dos dois dígitos. 

"Mas ainda não se observa grande parte do efeito contracionista esperado, bem como seu impacto sobre a inflação corrente”. É o que diz a ata da última reunião do comitê, divulgada nesta terça-feira (21), em Brasília.

Outra revelação importante da ata foi que o comitê surpreendeu o mercado ao afirmar que pretende manter a elevação na taxa de juros nas próximas reuniões. Os analistas financeiros previam um recuo no avanço dos juros no início do 2º semestre. 

PIB cresce 0,3% em abril

O Monitor do PIB do FGV-Ibre indica um crescimento de 0,3% no PIB de abril em comparação ao mês de março. Na comparação interanual, a economia cresceu 3,6% em abril e 2,8% no trimestre móvel terminado em abril.

A coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, destaca que o resultado é o terceiro aumento consecutivo do PIB. Apesar do resultado, ela alerta que este é menor resultado deles. 

“A despeito do crescimento da agropecuária e da indústria, o setor de serviços parou de contribuir para o PIB da mesma forma que vinha contribuindo, principalmente devido à retração de comércio e transporte. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias também cresce pelo terceiro mês consecutivo. O único segmento de consumo a retrair foi o de produtos duráveis, o que pode ser reflexo da elevação da taxa de juros e das incertezas com relação ao desempenho econômico e político no ano eleitoral”, explicou Juliana.

Ipea prevê diminuição do agronegócio brasileiro

O Ipea divulgou a revisão da projeção do valor adicionado (VA) do setor agropecuário de 2022. A pesquisa mostra um recuo da atividade, que passou de um crescimento de 1% em março para a estabilidade. 

A diminuição da atividade agropecuária foi causada pela piora na projeção da colheita de soja feita pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de queda de 12,1%, ante recuo de 8,8% anteriormente divulgado.

No caso do valor adicionado da produção vegetal, um dos componentes do setor, a revisão foi de alta de 0,3% para redução de 0,9%; e na produção animal, a estimativa era de crescimento de 2,9%, ante previsão de alta anterior de 3%.

Aluguel residencial sobe 2,2%

A inflação também está forte no setor imobiliário da cidade de São Paulo. O valor dos novos contratos de aluguel subiu 2,21% entre os meses de junho de 2021 a maio deste ano. Os dados foram divulgados pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo).

Apesar do avanço dos preços, ele ainda foi menor do que a inflação registrada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) do FGV-Ibre, cujo número foi de 10,72% em um ano. O indicador é usado como referência para o reajuste anual da maioria dos contratos de aluguéis. 

Nos primeiros cinco meses do ano, os valores dos contratos tiveram elevação de 1,4% em comparação com o mesmo período de 2021. Em maio, os alugueis registraram alta de 0,4% em relação ao mês anterior, sendo que os imóveis de um quarto tiveram o maior aumento, de 0,5%.

O fiador foi a forma de garantia mais usada pelos inquilinos, presente em 45,5% dos contratos de maio. O depósito de três meses de aluguel foi utilizada por 39,5% e o seguro-fiança por 15%.

*Atualização do texto às 13h24 para inserir novas informações na inflação dos aluguéis em São Paulo

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