Presidente Lula realizou encontro nesta quarta-feira (18) com centrais sindicais; dentre os pedidos, a revogação da reforma trabalhista. Saiba mais
Durante encontro de dirigentes sindicais com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quarta-feira (18), os sindicalistas defenderam a revogação dareforma trabalhista e o debate sobre a política de valorização do salário mínimo.
Durante a fala, os dirigentes defenderam o piso de R$ 1.342, diante do valor de R$ 1.320, que foi aprovado pelo congresso nacional ano passado, mas ainda não passou a valer no país.
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O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, afirmou que "o debate do salário mínimo não pode ser pautado pelo deus mercado".
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O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Moacyr Roberto Tesch Auersvald, solicitou ainda que o terceiro governo do petista realize o reajuste da tabela do Imposto de Renda (IR). Promessa essa que o presidente Lula afirmou que irá cumprir durante o seu mandato.
"Queremos uma reforma tributária atingindo somente quem ganha mais e as grandes fortunas. Ao mesmo tempo, pedimos a desoneração dos mais humildes e também das pequenas empresas", destacou Auersvald.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, durante sua fala, explicou que as centrais sindicais não desejam a volta do imposto sindical, mas a valorização da negociação entre patrões e sindicatos. Além de pedir a revogação de trechos da reforma.
"Se por um lado, o ex-presidente Bolsonaro desprezou duramente a representação dos trabalhadores, por outro lado abrigou os interesses empresariais e de políticos. É fundamental reverter este quadro, indispensável em um país desigual como o Brasil. Tais mudanças somente se darão a partir de mudança legislativa democrática", pontuou.
"O ideal seria fazer um revogaço, uma MP de quatro linhas, para revogar três leis: a terceirização indiscriminada, a lei da reforma trabalhista e a lei da liberdade econômica. Esta é a esperança de todos os que aqui estão", disse o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto.
Também foi mencionada a situação dos trabalhadores por aplicativo pelo presidente da União Geral de Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah. Ele afirma que esses "trabalhadores do aplicativo representam os miseráveis, representam uma precariedade do trabalho".
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