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Robôs-policiais poderão matar suspeitos em situação de emergência; Entenda

O uso da força letal com robôs-policiais pode ocorrer em situação de emergência, quando a abordagem for perigosa. Autorização da medida passará por nova votação

Robô-policial segura bomba
Robô-policial segura bomba - Reprodução
Mylena Lira

Mylena Lira

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 30/11/2022, às 19h10

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A polícia de São Francisco, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, recebeu autorização para matar suspeitos à distância com o uso de robôs-policiais. O uso da força letal por essa via pode ocorrer em situação de emergência, quando a abordagem for perigosa.

Segundo o jornal Público, de Portugal, as máquinas serão utilizadas com essa função apenas em casos excepcionais, como para travar suspeitos violentos em situação de tiroteio ou bombistas suicidas, após aprovação do chefe da polícia.

A proposta partiu do Departamento de Polícia de São Francisco (DPSF) e autoriza robôs-policiais a matarem suspeitos "quando o risco de perda de vida para membros do público ou oficiais é iminente e os policiais não podem subjugar a ameaça, depois de ter usado opções alternativas de força ou táticas de escalonamento da força", conforme divulgou o Extra.

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Robôs-policiais assassinos: aprovação ainda precisa ser confirmada

O Conselho de Surpervisores de São Francisco aprovou a medida por oito votos a favor e três contrários, em votação realizada nesta terça-feira, 29 de novembro de 2022. Contudo, ainda haverá uma segunda votação na semana que vem e, por fim, será preciso receber o aval do prefeito para que a iniciativa seja colocada em prática.

Até o momento, nenhum dos 17 robôs-policiais do DPSF foi usado de forma letal. Eles são destinados, até o momento, para desarmar bombas, inspecionar áreas perigosas e auxiliar em investigações. Um dos modelos usados, porém, já tem sistema de arma e outro pode ter metralhadoras e lançadores de granadas instalados.

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Um dos supervisores que votou contra a autorização dos robôs assassinos, Dean Preston, citado pelo Público, demonstrou preocupação porque “há potencial sério para haver um mau uso e um abuso desta tecnologia militar, sem demonstrar haver necessidade”.

Henru Lee, repórter da KTVU, postou uma crítica no Twitter. Confira:

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