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Setembro registra inadimplência recorde com 64,25 milhões de brasileiros endividados

Pesquisa da CNDL e SPC Brasil aponta que em setembro o país registrou inadimplência recorde desde o início da série histórica há oito anos; veja

Uma mulher preocupada olha para boletos bancários
Uma mulher preocupada olha para boletos bancários - Freepik - Brasil registra inadimplência recorde em setembro
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 20/10/2022, às 17h07

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Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), aponta que em setembro o país registrou inadimplência recorde tendo 64,25 milhões de brasileiros endividados. Isso quer dizer que quatro em cada dez brasileiros adultos (39,71%) estavam negativados no mês passado. 

O levantamento revela que foi batido um novo recorde desde que foi iniciada a série histórica há oito anos. Em comparação com agosto, em setembro houve um aumento de 0,93% no volume de crescimento de contas atrasadas. Comparado ao mês de 2021, a elevação foi de 11,17%. 

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Brasileiros entre 30 a 39 são os que mais devem no país 

O aumento homólogo concentrou-se no aumento da inclusão de devedores com prazo de incumprimento de 91 dias de 35,16% para um ano. A faixa etária com mais devedores em setembro foi de 30 a 39 anos (23,99%) - 15 milhões de pessoas, equivalente a 43,86% dessa faixa etária. Em termos de gênero, a distribuição total de pessoas não confiáveis ​​é de 50,90% do sexo feminino e 49,10% do sexo masculino.

A dívida média por consumidor em setembro foi de 3.688,96 reais. Os consumidores com dívidas até R$ 500 representaram 34,14%, enquanto os com dívidas até R$ 1.000 representaram 48,87%.

A dívida do Brasil aumentou 2,05% entre agosto e setembro deste ano. Comparado a setembro de 2021, trata-se de um aumento de 21,95%. O destaque foi a dívida bancária, que cresceu 37,94% em termos homólogos, seguida da Água e Luz (11,86%). Por outro lado, as dívidas vencidas nas comunicações (-11,57%) e nos negócios (-0,28%) diminuíram.

Setores que concentram maior número de dívidas

  • Bancos (61,18%);
  • Comércio (12,86%);
  • Água e luz (10,51%);
  • Comunicação (8,42%).

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