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Sigilo do cartão de vacina de Bolsonaro deve ser quebrado até o fim da semana. Entenda

Os meios de comunicação recorreram à CGU para acessar os registros de vacinas de Bolsonaro após terem o acesso negado pelo Ministério da Saúde. Dados poderão ser acessados via LAI

Ministro da CGU lembrou que Bolsonaro afirmou não ter sido vacinado contra a Covid-19
Ministro da CGU lembrou que Bolsonaro afirmou não ter sido vacinado contra a Covid-19 - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 15/02/2023, às 20h48

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O Ministério da Saúde deve ser autorizado a divulgar informações sobre o cartão de vacina do presidente Jair Bolsonaro ao público ainda essa semana. A expectativa é que a Controladoria-Geral da União (CGU) autorize a quebra de sigilo até sexta-feira (17). A sociedade poderá acessar os dados assim que eles fossem disponibilizados por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Os meios de comunicação recorreram à CGU para acessar o cartão de vacina de Bolsonaro após terem o acesso negado em janeiro pelo Ministério da Saúde. O site Metrópoles procurou a pasta, mas não obteve respostas sobre os questionamentos.

Nesta semana, a coluna Metrópoles Guilherme Amado entrevistou o ministro do CGU, Vinícius de Carvalho. Durante a entrevista, Carvalho indicou que a CGU considerava a divulgação do cartão de vacina de um presidente durante a pandemia diferente de uma questão de saúde íntima.

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Ministro da CGU lembrou que Bolsonaro afirmou não ter sido vacinado contra a Covid-19

O ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, afirmou que “quando você fala de saúde, você normalmente está lidando com um caso relacionado à privacidade das pessoas. Só que, quando você está falando de vacinação, você está falando de uma política pública no meio de uma pandemia. Uma agenda de saúde pública”.

Carvalho também destacou que no caso específico de Bolsonaro é preciso considerar o fato de o próprio ex-presidente ter declarado não ter sido vacinado contra a Covid-19. “Se essa preocupação de intimidade é algo assim tão relevante, a pessoa pode dizer: ‘Não vou falar, é da minha intimidade’”.

Ele acrescentou ainda que, “uma coisa para ser problematizada é a distância que existe entre uma declaração e um cartão de vacina. E aí também um contexto histórico que se vivia naquele momento em relação a esse tema”.

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