Governo Federal liberou R$ 100 milhões para ações do Ibama e ICMBio para combate a incêndios na região do Pantanal; Saiba todos os detalhes
O Pantanal, a maior planície alagável do mundo, enfrenta uma de suas piores crises de incêndios. Entre janeiro e junho de 2024, a área queimada já alcançou 627 mil hectares, superando em 142% os registros de 2020. Diante dessa situação crítica, o governo federal, estados e instituições se mobilizam em um esforço conjunto para combater o fogo e proteger o bioma.
Para combater os incêndios, a União liberou R$ 100 milhões para ações do Ibama e ICMBio. Além disso, brigadistas e agentes da Força Nacional foram enviados para auxiliar nas operações. Helicópteros, aeronaves e embarcações também estão sendo utilizados para transportar equipes e lançar água sobre as chamas.
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As autoridades estão investigando a origem dos incêndios e buscando punir os responsáveis. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que 85% dos focos de fogo estão em propriedades particulares no Mato Grosso do Sul, e que os municípios com maior índice de desmatamento também são os mais atingidos pelos incêndios.
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O governo do Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência em cidades atingidas pelos incêndios, facilitando o acesso a recursos para o combate ao fogo. Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também proibiram o manejo do fogo até o final do ano, inclusive para atividades de renovação de pastagem.
Os incêndios causam um impacto devastador na rica biodiversidade do Pantanal. Estima-se que milhões de animais já morreram em decorrência das chamas. A perda de habitat e a fragmentação do bioma também afetam diversas espécies vegetais e ameaçam o equilíbrio ecológico da região.
Segundo as autoridades, a mobilização da sociedade civil é fundamental para ajudar a combater os incêndios e proteger o Pantanal. Denunciar focos de incêndio às autoridades e evitar práticas que contribuam para o fogo, como queimadas e descarte inadequado de lixo, são medidas essenciais.
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