O teste do pezinho é obrigatório e deve ser realizado em todos os recém-nascidos para identificação de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas
Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 09/06/2022, às 20h40
O Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu um investimento de R$ 22,3 milhões do governo federal para ampliar a detecção de doenças a partir do teste do pezinho. A verba será repassada aos estados e Distrito Federal. A portaria foi publicada pelo Ministério da Saúde na quarta-feira (8) e normatiza a primeira etapa de implementação do Programa de Triagem Neonatal (PNTN).
O teste do pezinho faz parte do PNTN, que rastreia uma série de doenças e condições congênitas detectadas no início da vida que podem ter impacto na mortalidade infantil e no desenvolvimento saudável da criança. Com a ampliação, o exame deve detectar também a toxoplasmose congênita.
A inclusão de procedimentos para detecção de toxoplasmose congênita em crianças neonatais no formulário do SUS completa o escopo da doença na primeira fase da Lei. Além de inserir esse procedimento, as Secretarias de Atenção Profissional à Saúde, Atenção Primária à Saúde, Saúde Indígena e Vigilância Sanitária estão elaborando nota técnica conjunta sobre os processos de triagem, confirmação de diagnóstico, acompanhamento, tratamento e notificação de casos suspeitos em recém-nascidos.
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O teste do pezinho é obrigatório e deve ser realizado em todos os recém-nascidos para identificação oportuna de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. É coletado em redes públicas e segue procedimentos de triagem, confirmação, diagnóstico e tratamento de diversas doenças.
As seis doenças detectadas pelo teste do pezinho atualmente são: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. Com a inclusão da toxoplasmose congênita, passam a ser sete. No ano passado, o programa de triagem testou 2,2 milhões de bebês em cerca de 29 mil pontos de coleta em todo o país.
A finalidade do exame é prevenir complicações da doença em investigação sem sintomas durante o período neonatal (0 a 28 dias), que podem afetar gravemente a saúde da criança. Com o tratamento oportuno, a doença tem maior chance de não deixar sequelas e melhora a qualidade de vida dos casos diagnosticados e tratados.
Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque
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