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Temperaturas elevadas e alta no comércio elevam consumo de energia no Brasil

Entrada de mais empresas no mercado livre de energia também contribuiu. A maioria dos estados registrou aumento, com destaque para Amazonas

Distribuição de consumo entre o mercado regulado e o mercado livre permaneceu estável
Distribuição de consumo entre o mercado regulado e o mercado livre permaneceu estável - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 27/03/2024, às 18h45

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Os dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta quarta-feira (27) revelam um aumento significativo no consumo de energia no Brasil, com uma alta de 5,7% em fevereiro em comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Esse crescimento é atribuído principalmente às condições climáticas adversas enfrentadas durante o mês, com temperaturas mais altas impulsionando o uso intensivo de equipamentos de resfriamento, como ventiladores e aparelhos de ar-condicionado.

Além do clima, o desempenho econômico positiva de alguns setores também contribuiu para o aumento do consumo. Segmentos como bebidas, comércio e indústria de madeira, papel e celulose registraram taxas de crescimento notáveis, impulsionadas pela expansão da produção.

Distribuição de consumo entre o mercado regulado e o mercado livre permaneceu estável

O setor de comércio, em particular, foi impactado pelo calor, resultando em um aumento no uso de sistemas de refrigeração em estabelecimentos comerciais, como shoppings e supermercados.

Outro fator que influenciou esse cenário foi a entrada de mais empresas no mercado livre de energia, conforme as novas regulamentações entraram em vigor no início do ano. Essa mudança permitiu que empresas com contas de luz significativas negociassem contratos diretamente com fornecedores, sem a necessidade de adquirir energia da distribuidora local.

Apesar do aumento geral no consumo, é importante notar que a distribuição de consumo entre o mercado regulado e o mercado livre permaneceu estável, com aproximadamente 63,4% provenientes do mercado regulado e 36,6% do mercado livre.

Embora a maioria dos estados conectados ao Sistema Interligado Nacional tenha experimentado um aumento no consumo, alguns apresentaram reduções, como Bahia e o Distrito Federal.

Em contrapartida, estados como Amazonas, Acre e Mato Grosso do Sul se destacaram com os maiores crescimentos de consumo, apontando para tendências regionais que exigem atenção e análise para garantir o fornecimento sustentável de energia no futuro.

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