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TSE está preocupado com influenciadores digitais criados por IA nas Eleições 2024

Preocupação do TSE se baseia na dificuldade de responsabilização, já que esses influenciadores não são nem pessoas físicas, nem jurídicas

Entre os principais desafios estão a forma de combater discursos de ódio disseminados por essas IAs
Entre os principais desafios estão a forma de combater discursos de ódio disseminados por essas IAs - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 24/06/2024, às 18h04

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manifestou alerta sobre a atuação de influenciadores digitais criados por inteligência artificial (IA) nas campanhas eleitorais, destacando a ausência de um marco jurídico claro para lidar com essas entidades.

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A preocupação do TSE se baseia na dificuldade de responsabilização, já que esses influenciadores não são nem pessoas físicas, nem jurídicas. A questão foi discutida na semana passada com a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, por membros do Comitê de Cibersegurança (CNCiber), vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Entre os principais desafios estão a forma de combater discursos de ódio disseminados por essas IAs, mantendo o equilíbrio com a liberdade de expressão, e a definição de quem deve ser responsabilizado judicialmente por possíveis infrações eleitorais: o desenvolvedor da IA, os patrocinadores políticos ou ambos.

A advogada Patrícia Peck, representante da sociedade civil no CNCiber, participou de uma reunião com a ministra Cármen Lúcia para solicitar que o TSE resolva essa lacuna normativa antes das eleições de 2024. Em seu apelo, Peck enfatizou a importância de atribuir responsabilidades claras no uso dessa tecnologia e assegurar a transparência para os usuários das redes sociais.

De acordo com Peck, influenciadores digitais fictícios já são comuns no mercado publicitário global, e as interações com eleitores devem seguir as mesmas regras das campanhas eleitorais. O documento apresentado ao TSE ressalta que muitos perfis de influenciadores artificiais nas redes sociais não informam claramente que são geridos por IA, o que pode confundir os eleitores.

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