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TSE: urnas eletrônicas passam em novo teste de integridade

O presidente do TSE ressaltou que as pesquisas com testes biométricos de eleitores reais também funcionaram bem. Mais detalhes serão divulgados sobre a análise

As urnas eletrônicas foram testadas usando a biometria dos eleitores
As urnas eletrônicas foram testadas usando a biometria dos eleitores - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 06/10/2022, às 23h16

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No dia da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicou um teste de integridade em 641 urnas eletrônicas. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, informou nesta quinta-feira (6) que todas as máquinas passaram no teste sem apresentar discrepâncias nos resultados.

Os testes, que são filmados, consistem em uma espécie de votação fictícia, em que servidores do TSE depositam, ao mesmo tempo, votos iguais e já conhecidos na urna eletrônica e em outra, de lona. Em seguida, é feita uma checagem para saber se o boletim emitido pelo equipamento corresponde exatamente aos votos em papel.

Neste ano, o TSE conduziu o teste de integridade, realizado no próprio dia de votação, em 641 urnas eletrônicas, que foram sorteadas ou escolhidas pelas entidades fiscalizadoras das eleições ou pelos partidos.

“Como só poderia acontecer, [em] todas as urnas confirmaram os votos dados com os votos dados em papel. Lembrando que o teste de integridade é filmado integralmente para comparar os votos em papel, que são preenchidos anteriormente, e digitados no momento do teste de integridade pelos servidores da Justiça Eleitoral”, disse Moraes durante sessão plenária no TSE.

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As urnas eletrônicas foram testadas usando a biometria dos eleitores

Um relatório sobre os resultados dos testes será divulgado na quinta-feira, segundo Moraes. O presidente do TSE ressaltou que as pesquisas com testes biométricos de eleitores reais também funcionaram bem. "Participaram 493 voluntários. Da mesma forma, não houve nenhuma divergência, 100% de aprovação do teste de integridade com biometria”, afirmou Moraes.

Pelo projeto-piloto, os eleitores foram abordados pelos mesários que perguntaram se concederiam sua identificação biométrica para destravar as urnas antes que os votos fictícios fossem depositados pelos servidores da Justiça Eleitoral. De acordo com o TSE, não houve resistência dos eleitores em cooperar com o teste após garantir que o processo em nada compromete o sigilo dos votos reais que foram incluídos nas urnas eletrônicas.

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