O autonomeado padre Kelmon repercutiu nas redes sociais durante o último debate do primeiro turno das Eleições 2022 na TV Globo. Lula e Soraya questionaram autenticidade do "sacerdote"
O candidato à presidência pelo PTB, padre Kelmon, não pertence à igreja Católica Apostólica Romana, de acordo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em nota publicada no Instagram nesta sexta-feira (30), a CNBB ressaltou que Kelmon não tem “qualquer vínculo com a Igreja sob o magistério do Papa Francisco”.
Inicialmente, Kelmon não seria candidato à presidência pelo partido. O “padre” foi indicado em substituição a Roberto Jefferson, que teve a candidatura indeferida por conta do envolvimento com corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O autonomeado padre repercutiu nas redes sociais durante o último debate, nesta quinta-feira (29), quando a candidata pelo (União Brasil), Soraya Thronicke e Lula (PT) questionaram o status do candidato na Igreja. “Padre de festa junina”, “falso padre”, “cabo eleitoral fantasiado de padre” e “candidato laranja” foram alguns dos termos utilizados para descrevê-lo.
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A CNBB também destacou que os padres da Igreja Católica não têm o direito de concorrer a cargos políticos ou ser partidários. “Oportuno ressaltar que, conforme vigência na Lei Canônica, os padres da Igreja Católica, em pleno exercício do ministério sacerdotal, não disputam cargos políticos, nem se vinculam a partidos.”
Kelmon Luis Da Silva Souza nasceu em 21 de outubro de 1976 em Acajutiba (BA) e aparece em todos os eventos públicos usando batina, chapéu e cruz. Ele alegou pertencer à Igreja Católica Ortodoxa, embora seu traje não correspondesse com o traje oficial dos padres da congregação.
Veja nota oficial da CNBB sobre o padre Kelmon:
Em atenção aos fiéis que enviam perguntas à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esclarecemos:
1. O senhor Kelmon Luís da Silva Souza, candidato que se apresenta como “padre Kelmon”, não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, sem qualquer vínculo com a Igreja sob o magistério do Papa Francisco.
2. Oportuno ressaltar que, conforme vigência na Lei Canônica, os padres da Igreja Católica, em pleno exercício do ministério sacerdotal, não disputam cargos políticos, nem se vinculam a partidos.
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