Presidente nega possibilidade de redução salarial. Ministro Paulo Guedes avalia possibilidade de congelamento de salários por dois anos
Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br
Publicado em 06/04/2020, às 11h05 - Atualizado às 14h55
O presidente Jair Bolsonaro nega veementemente a possibilidade de redução dos salários dos servidores públicos, como vem sendo discutido, inclusive, no Congresso Nacional, como medida de combater a crise na economia, em decorrência da pandemia de Coronavírus. Segundo o ministro da economia, Paulo Guedes, "o presidente Jair Bolsonaro não aceita falar disso". Por outro lado, Guedes defende o congelamento de salários dos servidores por dois anos, no sentido de auxiliar na estabilização da economia.
De acordo com reportagem do O Globo, em reunião, por videoconferência, com deputados do DEM, no último domingo, 5 de abril, o eventual corte de salários pode causar um efeito deflacionário. Por outro lado, o congelamento permitiria a mesma economia, sem cair no mesmo risco de deflação.
A equipe econômica do governo chegou a elaborar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) com o objetivo de reduzir os salários dos funcionários públicos em 25% , com equivalente redução de trabalho.
A previsão de Guedes é de que a crise econômica decorrente da pandemia dure de três a quatro meses.
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De acordo com dados do Ministério da Economia, medidas de combate ao Coronavírus devem custar aos cofres públicos R$ 224 bilhões, o que deve gerar um rombo aos cofres públicos de R$ 419 bilhões, considerando a queda da receita.
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