Concurso Nacional Unificado: segunda edição deve atrasar, entenda

A publicação do edital da segunda edição do Concurso Nacional Unificado, inicialmente prevista para ocorrer em março, deve atrasar.  Acontece que, na última segunda-feira, 30 de dezembro, a ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou que qualquer decisão sobre o certame somente deverá ser confirmada a partir de fevereiro. Durante entrevista coletiva, a ministra reforçou que a intenção é manter a continuidade de novas seleções. Porém, alguns pontos ainda devem ser definidos.  Nesta terça-feira, 31 de dezembro, o governo deve encaminhar uma medida provisória ao Congresso Nacional com 38 pontos acordados pelo Ministério da Gestão nas mesas de negociação das carreiras civis do funcionalismo federal. 

Além disso, entre os principais motivos para uma revisão dos prazos inicialmente previstos contemplam o término da primeira edição, que somente deve ocorrer em fevereiro, bem como a necessidade de aguardar alguma definição sobre o orçamento federal de 2025.

A medida provisória prevê a criação de 1.500 vagas para dois cargos transversais, que poderão ser oferecidos em uma próxima seleção, distribuídas da seguinte forma:

• desenvolvimento das políticas da justiça e defesa - 750 vagas
• desenvolvimento socioeconômico  - 750 vagas

Nos dois casos, para concorrer será necessário possuir formação de nível superior, com remunerações iniciais de R$ 9.711, podendo chegar a R$ 21.070, no final da carreira, com 20 níveis. 

Em agosto, Dweck já havia antecipado que é possível que a nova edição conte com uma menor oferta de vagas do que o concurso realizado em 2024, de acordo com as necessidades que forem constatadas. Na ocasião, também já havia mencionado a intenção de criar um novo cargo transversal, ou seja, que possa atender diversos órgãos públicos federais.

Também reforçou que estão sendo avaliados os critérios da prova aplicada na primeira edição, para definir se ocorrerá algum tipo de alteração no segundo concurso.

Jornalista profissional e apaixonado por música e letras, atua na área de concursos públicos há quase 30 anos. Formado pela Universidade Metodista de São Bernardo do Campo, em São Paulo, ingressou na mídia especializada em concursos em 1994, onde exerceu durante 19 anos a função de chefe de reportagem em um dos mais tradicionais veículos de comunicação do segmento. Desde dezembro de 2013 vem desenvolvendo o trabalho de prospecção de concursos previstos no Jornal dos Concursos (JC Concursos), sempre atento às novas oportunidades que se vislumbram para quem pretende ingressar no funcionalismo público.