Em entrevista à Folha de São Paulo, a ministra da Gestão, Esther Dweck, falou sobre reajustes e novos concursos federais em 2023
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, confirmou, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, na última segunda-feira, 13 de fevereiro, que pretende autorizar novos concursos federais ainda em 2023. Embora não tenha antecipado órgãos ou cargos, a declaração é bastante positiva para quem pretende ingressar no funcionalismo público. Em janeiro, a ministra já havia anunciado que a pauta dos servidores públicos deve ser considerada prioridade.
De acordo com ela, o orçamento de 2023, de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, não permite fazer muita coisa ainda este ano, mas possibilita dar andamento aos concursos já iniciados e fazer novas contratações, alé de publicar, eventualmente, algumas novas autorizações.
Embora não tenha citado possíveis autorizações, ressaltou que dois órgãos com grande necessidade de contratações são o Banco Central e o IBGE. No caso do Bacen, um pedido foi encaminhado em 2022, para 245 vagas. No caso do IBGE, um novo pedido de autorização foi enviado em dezembro. No entanto, o total solicitado não foi antecipado pelo instituto.
Além disso, prometeu rever o reajuste do funcionalismo, com negociação anual até abril, com até 9%. Também promete negociar uma revisão do valor atualmente pago pelo auxílio-alimentação. "Os servidores merecem algum reajuste, mas dificilmente será para compensar toda essa perda", se referindo ao total acumulado durante a gestão Jair Bolsonaro.
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Em janeiro, durante cerimônia de posse, a ministra já havia anunciado que sua principal missão é ampliar a eficiência do governo, sem a criação de novos cargos. Porém, dentro deste contexto reforçou a valorização do funcionalismo. Neste sentido, disse que, entre as prioridades, está recriar a mesa permanente de negociação com os servidores públicos. “Iremos retomar o debate sobre reestruturação de carreiras, remuneração e realização de concursos públicos”, disse a minsitra, na ocasião. "Para atingirmos essa eficiência na gestão, o primeiro passo primordial é interromper o processo de desmonte do Estado brasileiro que ocorreu ao longo dos últimos anos”, reforçou.
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