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Correios: “privatização atrai as gigantes da logística” afirma ministro das comunicações

O ministro das comunicações, Fábio Faria, destaca que Amazon, Magazine Luiz e mais três gigantes da logística estão interessadas na privatização dos Correios

Correios: “privatização atrai as gigantes da logística” afirma ministro das comunicações
Fernando Brazão/Agência Brasil

Redação
Publicado em 17/09/2020, às 11h17 - Atualizado às 15h25

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Nesta quinta-feira (17), o ministro das comunicações, Fábio Faria, afirmou que há um cinco empresas interessadas na compra dos serviços postais dos Correios. De acordo com ele, dentre elas estão a Amazon, Magazine Luiza, DHL e FedEx. A informação foi divulgada durante uma live para o Traders Club.

"Já tem cinco players interessados. A Magalu é um deles. O Amazon, DHL, FedEx...  já tem pessoas, grupos interessados na aquisição dos Correios. E isso aí é importante. Nós não teremos um processo de privatização vazio” destaca Faria sobre a possível privatização dos Correios.

O ministro apontou que mesmo com a privatização dos Correios, os serviços postais devem continuar com o serviço mesmo em lugares acesso difícil no interior do Brasil. "Quem comprar vai ter de continuar entregando [correspondências] em Tabatinga (AM), Macapá (AP), Santarém (PA) e Caixas do Sul (RS)" argumentou.

Faria ainda destaca sobre o potencial lucro que os Correios podem dar para o futuro comprador. "Eles sabem que vão receber esse ônus, mas o bônus também. [Os Correios] são uma empresa saudável que deu R$ 640 milhões de Ebitda [lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações] ano passado."

Segundo o ministro das comunicações, quem irá estabelecer as diretrizes e parâmetros da privatização dos Correios será Congresso Nacional, com base nos estudos de consultoria contratada pelo BNDES.

Os Correios está inscrito no programa de desestatização do governo federal. No entanto, para efetuar sua venda, será preciso modificar a Constituição para permitir que a entrega de correspondências seja feita por uma empresa privada. Hoje é competência exclusiva da União.

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