Por meio de publicação em suas redes sociais, a ministra da Gestão defendeu o adequado preenchimento de vagas no Governo Federal
Por meio de publicação em suas redes sociais, a ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, rebateu um editorial do jornal Folha de São Paulo, publicado na última quarta-feira, 2 de outubro, que acusa o Governo Federal de promover um inchaço da máquina pública com a contratação de novos servidores, sem a realização de nova reforça administrativa.
Diz o editorial:
"O número de servidores públicos está em alta nas três esferas de governo no país. Um dado alarmante tanto diante do déficit público quanto do gasto brasileiro com remunerações do funcionalismo ativo, ambos muito elevados para padrões internacionais”.
Segundo a ministra, a reforma administrativa já está em andamento, através da Proposta de Emenda à Constituição 32/2020, que tramita no Congresso Nacional, e a intenção do governo é valorizar os servidores, mesmo com o alongamento das carreiras. De acordo com ela, com o alongamento da carreira o servidor deverá demorar mais tempo para atingir o teto salarial, o que permitirá uma gestão de desempenho mais sustentável, visando maior eficiência.
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De acordo com ela, entre 2010 e 2023, aproximadamente 246 mil servidores se aposentaram e existe a expectativa de mais 181 mil servidores se aposentando nos próximos dez anos, o que justifica a necessidade de reposição de pessoal, por meio da realização de novos concursos públicos.
Vale lembrar que, em setembro, a ministra reforçou que novos concursos ainda deverão ser autorizados. Além disso, já existe a expectativa de realização de uma segunda edição do Concurso Nacional Unificado, com publicação do edital prevista para ocorrer em março de 2025. Neste sentido, na última segunda-feira, 30 de setembro, foi publicada a portaria 11.457, que nomeia, internamente, uma servidora do órgão para o "acompanhamento e à avaliação da implementação do Concurso Público Nacional Unificado, e ao planejamento de suas novas edições", o que reforça que já estão sendo feitas movimentações internamente para viabilizar o novo certame.
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