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Grupo pede anulação de Concurso Público por suspeita de cópia de questões

Participantes do concurso público de Votorantim pedem a anulação da prova devido à repetição de questões usadas em outro concurso. Confira os detalhes e as alegações

Grupo pede anulação de Concurso Público por suspeita de cópia de questões
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Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 17/12/2024, às 11h20

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Um grupo de candidatos que participou do concurso público de Votorantim, no interior de São Paulo, está solicitando a anulação da prova aplicada em 1º de dezembro. 

Os participantes alegam que algumas questões foram copiadas de outro concurso realizado em Praia Grande, no litoral paulista. 

A situação foi confirmada pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), responsável pela organização do concurso em ambas as cidades, que está investigando o caso.

Alegações dos candidatos

Segundo o G1, os participantes afirmam que pelo menos cinco questões da prova de Votorantim são idênticas às aplicadas no concurso de Praia Grande, realizado no mesmo dia. 

Para o portal, um candidato relatou que a medida foi, possivelmente, proposital para que os participantes não tivessem como identificar. Além disso, os candidatos relataram problemas de segurança durante a aplicação da prova, mencionando que celulares e relógios não foram devidamente isolados.

Outro participante mencionou que, apesar de terem enviado mensagens para a banca organizadora, não receberam resposta. O grupo está aguardando a análise dos recursos que pedem a anulação da prova e estuda a possibilidade de acionar a Justiça.

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Resposta das instituições

A Prefeitura de Votorantim informou que apenas o Ibam poderia comentar o caso. Em resposta, o Ibam confirmou que as questões repetidas foram aplicadas em provas de cargos distintos em outro município e afirmou que a prática não compromete os princípios de regência do concurso, já que não houve conhecimento prévio das questões.

"O instituto informa que a prática em nada macula os princípios de regência, visto que não houve conhecimento prévio delas por quem quer que seja, não havendo, assim, comprometimento do sigilo ou mesmo do ineditismo das questões", declarou o Ibam. 

A instituição também destacou que todas as provas foram elaboradas com base no conteúdo programático dos editais e em procedimentos de segurança avançados.

Quanto à questão dos equipamentos eletrônicos, o Ibam afirmou que não recebeu reclamações formais de candidatos e que não há registros de irregularidades nas atas das salas de prova. A instituição está disponível para novos esclarecimentos e reitera seu compromisso com a ética e a lisura em todas as suas iniciativas.

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