Em entrevista concedida na última sexta, dia 15, o ministro da Economia, Paulo Guedes, comparou a mercenários servidores que pedirem aumento durante pandemia
Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br
Publicado em 18/05/2020, às 11h54 - Atualizado às 15h24
Em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira, 15 de maio, o ministro da Economia, Paulo Guedes, comparou o funcionalismo público a "saqueadores", caso peçam aumento de salários durante da crise ocasionada pela pandemia de Coronavírus. Segundo ele, caso necessário, os profissionais já receberão remunerações maiores, em decorrência de eventuais horas extras que forem necessárias. Ainda de acordo com o ministro, tem gente que está "usando cadáveres para fazer palanque", o que considera inaceitável.
Durante a coletiva, Guedes afirmou que "é inaceitável que tentem saquear o gigante que está no chão. Que usem a desculpa da crise de saúde para saquear o Brasil na hora que ele cai. As medalhas são dadas depois da guerra, não antes. Nossos heróis não são mercenários. Que história é essa de pedir aumento de salário porque um policial vai às ruas exercer a sua função ou porque um médico vai às ruas exercer a sua função ?", disse.
Ainda, de acordo com o ministro, "nós vamos lembrar disso. Vamos botar o quinquênio, o anuênio, o "milênio", o "eugênio". Tudo o que for preciso. Mas não antes da batalha. Não podemos aproveitar o momento de fragilidade, em que o Brasil cai na crise financeira".
Guedes defendeu que Bolsonaro vete qualquer possiblidade de reajustes salariais aos servidores até o final de 2021. "Só vamos pedir uma contribuição, por favor. Enquanto o Brasil está de joelhos, nocauteado, tentando se reerguer, por favor, não assaltem o Brasil".
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