Tumulto na Universidade Gama Filho não é razão para processo.
O Ministério Público Federal (MPF) isentou a Funrio das acusações de supostas irregularidades na realização do concurso de 750 vagas da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
As possíveis irregularidades denunciadas por e-mail e representações dos candidatos ao MPF foram sobre a dispensa indevida de licitação; favorecimento de candidatos com escolha de vaga da lotação; o não ressarcimento de taxas de inscrição em duplicidade; a divergência entre o local de realização da prova e o vaga disputada, e tumulto durante a aplicação das provas na Universidade Gama Filho (UGF).
Após o questionamento e pedido de suspensão do concurso pelo MPF, a Funrio e a PRF comprovaram a regularização dos quatro primeiros itens apresentados, inclusive com o ressarcimento dos valores pagos por mais de uma inscrição.
Quanto à denúncia sobre o tumulto na universidade, a organizadora e a Polícia Rodoviária Federal demonstraram que alguns candidatos planejavam uma manifestação por meio de fóruns na internet nos dias anteriores ao exame. O MPF também concluiu que não cabe ação do órgão contra o prejuízo de 39 inscritos – que não teriam feito a prova – pois esse público não caracterizaria interesse coletivo, área de atuação da instituição.
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Com informações do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro
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