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STF garante cotas raciais em concursos públicos até nova lei; Saiba tudo

Ministro Flávio Dino do STF concedeu neste domingo (26) liminar que prorroga a aplicação de cotas raciais em concursos públicos federais

Homem negro sorri em frente a um notebook
Homem negro sorri em frente a um notebook - JC Concursos Divulgação
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 26/05/2024, às 11h57

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Em uma decisão crucial para a equidade no serviço público, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu neste domingo (26) uma liminar histórica que prorroga indefinidamente a aplicação de cotas raciais em concursos públicos federais

A medida suspende a extinção da política, prevista para 9 de junho, e garante sua vigência até que o Congresso Nacional finalize a votação do novo projeto de lei sobre o tema.

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Segurança jurídica para o CNU e outros concursos

A liminar do ministro Flávio Dino é especialmente relevante para o Concurso Nacional Unificado (CNU), marcado para 18 de agosto, após adiamento em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul. Com a decisão, assegura-se a aplicação das cotas raciais no exame, garantindo igualdade de oportunidades para todos os candidatos.

O ministro Flávio Dino ressalta que o prazo de dez anos previsto na lei original de 2014 não deve ser interpretado como uma data limite rígida. Segundo ele, o objetivo do marco temporal era estabelecer um período para que a política de cotas fosse avaliada pelo Congresso Nacional, com o intuito de decidir sobre sua prorrogação ou extinção.

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Congresso em ritmo lento: risco para as cotas raciais

O ministro destaca a morosidade do processo legislativo, evidenciada pela demora na aprovação da nova lei no Senado. Essa lentidão, combinada com a possibilidade de novos atrasos na Câmara dos Deputados, colocava em risco a segurança jurídica das cotas raciais, caso a política fosse extinta antes da votação final.

A decisão do ministro Flávio Dino será submetida ao referendo do plenário do Supremo Tribunal Federal. Ainda não há data definida para a votação, mas a Corte tem demonstrado agilidade em analisar decisões monocráticas nos últimos anos, reconhecendo a importância de garantir a estabilidade jurídica de medidas relevantes.

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