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O novo mundo da medicina

Edgar Ferreira conta sobre a experiência de mudar de carreira e vivenciar uma área que ainda não conhecia

Redação
Publicado em 22/02/2013, às 16h22

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A mudança de carreira, seja ela em qualquer momento da vida, pode ser uma forma de se revigorar e servir como impulso para enfrentar desafios que, consequentemente, resultarão em realização profissional e pessoal. Tudo isso o biomédico da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Edgar Ferreira, sabe muito bem.

Aos 33 anos e natural de São Paulo, Ferreira tem, além da graduação, iniciação científica, mestrado e está em vias de se tornar doutor, pela própria Unifesp. Neste meio tempo, também se dedicou ao aprendizado dos idiomas francês e inglês. O detalhe é que, aos 19 anos, nosso entrevistado nem sequer se imaginava atuando na área da medicina. “A área da saúde me fascinou. Comecei como técnico de enfermagem, para descobrir minha aptidão”, lembra.

Começou atuando em um hospital da capital paulista e na AACD, como técnico. No trabalho viu, então, que era atuar como médico o que ele realmente desejava para sua vida profissional. “Vi que não queria mais atuar na enfermagem, mas na área técnica da medicina”.

Partiu para a iniciação científica em nefrologia. “Eu não fazia a menor ideia do que era a área da medicina. Como estava mudando de área, optei por fazer uma imersão, pois tinha noção de que teria muitas dificuldades. Foi quando fiz a iniciação”, explica. Para tanto, precisou ter persistência e muita força de vontade.

Com o diploma na mão, atuou em um segundo hospital e mais duas empresas: uma de diagnósticos e outra de plano de saúde. Em seguida, se animou em fazer duas pós-graduações, em hematologia e em hemoterapia. Fez mestrado e agora está terminando o doutorado. “Quando você percebe que está fazendo algo que pode beneficiar uma multidão de pessoas, o trabalho se torna muito gratificante”, explica Ferreira, perguntado sobre a recompensa por fazer tantos investimentos nessa área. “Sei que existem muitos problemas na saúde, mas com o resultado, vejo que vale a pena”.

Ele lembra que “a preparação teórica tem que ser muito bem fundamentada, além das habilidades prática e psicológica”. O biomédico diz que chegou a enfrentar resistência na família, já que ninguém atua na área da saúde. “Tem pessoas da área de humanas, direito e até tecnologia”, exemplifica. “Eles chegam a dar risada, porque eu poderia ter escolhido uma área mais fácil. Essa exige muita dedicação e eu procurei por isso”.

Além de atuar na medicina, nosso entrevistado sentiu a necessidade de dar continuidade ao seu aprendizado. Foi quando começou a dar aulas, após a conclusão de seu mestrado. Desde então, concilia sua agenda entre a pesquisa e a docência, na área de nefro. “É muito importante esse contato com os alunos. Contribuir com a formação de outros profissionais, tanto na parte prática como na teórica”.

Para Ferreira, todos aqueles que estão em uma área em que não gostam – mas que, no fundo, querem muito mudar – devem correr atrás e obter o sucesso na profissão desejada. “Sempre há tempo. É fundamental manter a calma, a persistência e fazer uma imersão na área, com cursos, palestras, iniciação científica...”, recomenda. O estudo, segundo ele, é importantíssimo, assim como o aprendizado de idiomas, que ajuda o profissional a se manter informado sobre as novidades que acontecem pelo mundo.

George Corrêa

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