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Fuvest é aplicada neste fim de semana com mudanças

Primeira fase é realizada no domingo (27), a partir das 13h, para mais de 146 mil estudantes.

Redação
Publicado em 25/11/2011, às 15h21

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Neste fim de semana, 146.885 estudantes deverão enfrentar a primeira fase do Vestibular 2012 da Fuvest. O modelo de testes sobre conhecimentos gerais é bem conhecido pelos estudantes, no entanto, o processo seletivo desta edição traz algumas surpresas que dividem opiniões de especialistas.

De acordo com a coordenadora do cursinho pré-vestibular Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, a seleção desse ano está mais seletiva, não mais rigorosa. “Com as mudanças, A Fuvest quer apenas escolher os alunos com formação mais consistente. As decisões foram tomadas baseadas nos resultados de estudos feitos pela instituição”, explica.

Entre as alterações a que Vera Lúcia se refere inclui-se a soma da nota obtida na primeira fase à nota da segunda etapa para a composição da média final do candidato. A coordenadora do Objetivo considera a medida positiva e conta que ela foi festejada pelos alunos. “Não tem cabimento não valer para a segunda fase. Não é justo, aluno que passa com nota de corte não tem mesmo rendimento que aquele que passa com nota alta”, pondera.

A coordenadora do Cursinho da Poli, Alessandra Venturi, também percebeu a mudança com otimismo. “É positivo usar nota na segunda fase. Antes, aluno se empenhava na primeira fase e zerava na segunda. Agora será um trabalho que não acaba, existe uma continuidade”, avalia.

O número de questões da segunda fase também entrou no pacote de alterações: as 20 questões exigidas foram diminuídas para 16. Vera Lúcia relata que era constante ouvir reclamações de estudantes de que a prova era longa demais e que não dava tempo de concluí-la. “Aluno bom não consegue terminar 20 questões. Com a diminuição das questões, a Fuvest também conseguirá avaliar melhor formação desses estudantes”. E sentencia: “Problema não é para alunos que sabe, problema é para quem não sabe”.

A reescolha da carreira é outra mudança desse processo seletivo. Agora, após a terceira chamada, os candidatos não matriculados e que não tenham sido eliminados ou desclassificados do vestibular poderão manifestar interesse por vagas ainda não preenchidas, por meio de um novo processo de opção.

Com essa medida, a Fuvest teve como intuito resolver a questão das vagas que permaneciam ociosas ao fim de todas as chamadas. “É uma possibilidade que o aluno tem agora, a chance da reescolha. Só não vale escolher se não for interesse, porque gosta. Se não depois abandona o curso e deixa vaga ociosa”, alerta Vera Lúcia.

No dia 10 de março serão divulgadas no site da Fundação (www.fuvest.br) as vagas não preenchidas e a lista dos candidatos habilitados para a reescolha. Entre os dias 10 e 12 de março os alunos poderão fazer a reopção de carreira.

Divergências – O aumento da nota de corte mínima para se passar para a segunda fase de 22 para 27 pontos divide a opinião das especialistas. Vera Lúcia entende a decisão como positiva. “Dava para chutar e tirar essa nota, não dá para aceitar. Alunos que faz 22 pontos com certeza não será um bom universitário”, avalia.

Já a coordenadora da Poli, Alessandra Venturi, perceber o aumento com preocupação, pensando na formação escolar inconsistente de estudantes egressos de escolas públicas. “A gente se preocupa com esse vestibulando. Fuvest é conteudista, aluno tem que ter embasamento teórico. Com esse ensino médio, ele não tem chance”, lamenta.

Outro ponto que divide opiniões é o aumento da bonificação por meio do Programa de Inclusão Social (Inclusp). O teto passou de 12 para 15%, de acordo com o desempenho do candidato em duas provas durante o ensino médio: uma no segundo e a outra no terceiro ano.

A coordenadora do Objetivo explica que essa foi uma forma que a Fuvest encontrou para contribuir na mudança da realidade de baixa qualidade de formação propiciada pela rede de ensino público no país. Mas Alessandra alerta: “Bônus não é para todos da escola pública, quem já terminou o ensino médio, por exemplo, não pode contar com esse benefício”.

Programe-se – A avaliação terá início a partir das 13 horas e duração de 5 horas. Noventa questões tipo teste - sobre português, história, geografia, matemática, química, física, biologia e inglês - comporão o exame.

A prova será aplicada em 61 locais na Grande São Paulo e em 53 no interior do Estado (ao todo são 114 locais). Já a avaliação de licenciatura em ciências – semipresencial será realizada em dois endereços na capital paulista e em três no interior (Piracicaba, Ribeirão Preto e São Carlos). A relação com os locais poderá ser acessada em: www.fuvest.br.

Os vestibulandos não devem esquecer de levar o documento de identidade, caneta esferográfica (azul ou preta), lápis nº 2 e borracha para realizar o exame.

Luana Almeida/SP

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