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“Não somos reféns das imagens”

* por Inara Chayamiti

Redação
Publicado em 30/09/2008, às 12h02

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* por Inara Chayamiti

Câmera na mão é o que não falta. Falta é reflexão em meio à avalanche de imagens. Quer entender desentendendo o mundo audiovisual sem academicismo? Seus problemas começaram! Estréia em 22 de setembro, no Canal Futura, o programa "O Estranho Planeta dos Seres Audiovisuais". Cao Hamburger ("O ano em que Meus Pais Saíram de Férias" e "Castelo Rá-tim-bum"), idealizador e diretor geral do programa, conta mais na entrevista abaixo.

GALILEU: Qual é o objetivo de "O Estranho Planeta"?

CAO HAMBURGER: A idéia é tentar entender por que, desde os primórdios, o ser humano tem essa mania de produzir imagens. Quero tentar entender isso e, ao mesmo tempo, o futuro do audiovisual. O programa não ensina, é um programa curioso, cheio de dúvidas, que busca mais a reflexão do que a resposta. Tem entrevista, curiosidades, imagens de arquivo, uma apresentadora, um narrador e alguns personagens que dão um toque de humor. E vai interessar a todos, pois todo mundo produz e consome imagens.

GALILEU: Cada vez mais a vida passa pelo vídeo. Viramos reféns da imagem?

HAMBURGER: Não somos reféns da imagem, somos consumidores, podemos viver bem sem elas. Não somos dependentes, porém gostamos delas e não paramos mais de inventar maneiras de produzir mais e mais imagens e de usá-las de diferentes maneiras. O Google Maps, por exemplo, concentra imagens de satélites, que ficam filmando o planeta!

GALILEU: Qual a diferença entre produzir um filme e um programa de TV?

HAMBURGER: Cada um tem sua peculiaridade. Gosto muito de transitar pelas diferentes formas, pois uma alimenta a outra. A única coisa que eu não fiz ainda e tenho curiosidade é videoclipe. Eu sou da geração da televisão e também ia muito ao cinema. Agora estou tentando entender essa coisa que é a internet. Ainda não sei como as pessoas atingem seu público na rede.

GALILEU: O que o instigou a trabalhar com imagens em movimento?

HAMBURGER: Na verdade, eu queria ser músico, mas vi que nunca ia ser um bom músico. Um dia vi um anúncio no Sesc Pompéia de um curso de animação e resolvi fazer. Além disso, meu pai tinha uma câmera Super-8, então pude filmar e ver os filmes em casa. Mas confesso que foi um pouco por acaso. E foi meio tarde também, com 21 anos. Apostei nisso e experimentei. Também fui um rato de cinema. Ia ao cineclube, assistia filmes tchecos, os filmes do Bergman - que eu não entendia nada. Também assistia muito blockbuster. Enfim, sempre fui muito aberto e democrático.

GALILEU: Como você vê a democratização da produção visual?

HAMBURGER: Essa é uma das coisas que a gente discute na série inteira. Eu só vejo com bons olhos. Acho muito interessante esse momento que vivemos, em que todo mundo tem uma "camerazinha". A idéia é pensar sobre isso, onde isso vai dar e como isso influencia nossa vida.


* Matéria extraída, na íntegra, do site da revista Galileu (www.revistagalileu.com.br).

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