Horários flexíveis melhoram a saúde mental dos trabalhadores, destaca especialista

No mundo corporativo atual, a discussão sobre horários flexíveis no trabalho tem ganhado destaque, especialmente quando se trata do impacto na saúde mental dos empregados. 

A advogada Adriana Belintani, com mais de 20 anos de experiência nas áreas trabalhista e previdenciária, conversou com o JC Concursos para entender como a flexibilização nos horários pode melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. 

Segundo a legislação brasileira, especificamente as Consolidações das Leis do Trabalho (CLT), a jornada padrão de trabalho é definida em oito horas diárias, somando um total de 44 horas semanais. Entretanto, a rigidez dessa estrutura não contempla a jornada flexível, que pode ser uma ferramenta para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.

Adriana Belintani destaca que a flexibilidade no ambiente de trabalho é um componente importante para o bem-estar psicológico dos funcionários. 

“Permitir que os trabalhadores organizem suas atividades profissionais de maneira que também possam cuidar de sua saúde mental e qualidade de vida é fundamental”, comenta a especialista.

A pesquisa da Great Place to Work revelou que a maioria das melhores empresas para trabalhar no Brasil oferece horário flexível e home office, uma tendência que vai contra o movimento global de retorno aos escritórios. 

Belintani ressalta que, ao adaptar as jornadas de trabalho às necessidades individuais, as empresas não só investem no bem-estar dos empregados, mas também na produtividade e retenção de talentos.

Além de reduzir o estresse e promover um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, os horários flexíveis são essenciais na prevenção do esgotamento profissional e outros problemas de saúde mental. “Dar autonomia aos funcionários para gerenciar seu tempo resulta em um ambiente de trabalho com menos pressão e sobrecarga, o que é benéfico para todos”, enfatiza Belintani.

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Jornalista especializado em produção de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com experiência em redação e edição de texto.

Formação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e graduado em jornalismo pela FAM, com cursos livres nas áreas de políticas públicas, economia e finanças.

Começou como estagiário no JC Concursos, mas também acumula experiências como redator na agência de comunicação Neto Angel. Além já atuou como editor na Serasa, Eu Quero Investir e Torcedores.com.