Pesquisa realizada pela FGV revelou que os profissionais brasileiros querem uma maior flexibilidade e serem mais reconhecidos
O novo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV EAESP) em parceria com o Talenses Group e intitulado de “The Great Resignation”, revela que os profissionais brasileiros preferem empregos com uma maior flexibilidade. O fenômeno ganhou forças durante a pandemia e teve início nos Estados Unidos, onde vários trabalhadores abriram mãos de cargos com bons salários, mas rotinas pesadas para empregos com salários menores e rotinas mais flexíveis.
Em comparação com a pesquisa que foi feita em 2019, os resultados mostram que existe uma mudança entre os motivos que atraem e retêm talentos em empresas antes e pós-pandemia. Em 2019, o que mais atraíam profissionais mulheres era: ambiente + clima organizacional, salário + bônus. Já para os homens eram salário + bônus, perspectivas de carreiras e desafios. Já neste ano, a pesquisa percebeu que os motivos que atraem os profissionais são os mesmos para ambos os gêneros: perspectiva de carreira + salário e bônus + benefícios.
Sobre a retenção, em 2019, mulheres responderam que preferiam ambiente clima organizacional, salário + bônus. Homens preferiam salário + bônus, ambiente + clima organizacional. Em 2022 ficou para mulheres se sentir reconhecidas + perspectivas de carreira e salário + bônus e para os homens salário, bônus + perspectiva de carreira + se sentir reconhecidos.
Quando perguntados se estão trabalhando, 71,9% dos entrevistados responderam que sim, enquanto 28,1% disseram que não. Sobre a busca por emprego ou novas oportunidades, 78,5% responderam que estão em busca de novas chances e apenas 21,5% falaram que não estão.
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A pesquisa também revelou que existe uma diferença entre as gerações em relação ao trabalho e suas preferências do que os mantêm dentro de uma empresa ou o que procuram em um emprego.
Baby Boomers (1946-1964): preferem se sentir reconhecidos pelos seus serviços; cultura organizacional; se sentir desafiado pela proposta oferecida;
Geração X (1965-1978): preferem um salário + bônus; se sentir reconhecidos pelos serviços; perspectiva de crescimento na carreira
Geração Y (1979 -1990): preferem um salário + bônus; perspectiva de crescimento na carreira; reconhecimento pelos serviços
Geração Z (1991 - atualmente): preferem perspectiva de crescimento na carreira; reconhecimento pelos serviços; salário + bônus.
Sobre a flexibilidade, todos os grupos disseram que preferem empregos com horários mais flexíveis, que permitam ter o equilíbrio entre vida social e trabalho.
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