A carreira de Terapeuta Ocupacional enfoca problemáticas relacionadas à dificuldade de adaptação da vida em sociedade
Redação | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 07/08/2019, às 16h01
O uso das ocupações terapêuticas no processo de cura das pessoas se dá bem antes da era Cristã. Gregos e egípcios utilizavam a música, a dança, os jogos e os trabalhos manuais para o tratamento de doenças mentais, pois acreditava-se que a ocupação era o melhor remédio da natureza e essencial à felicidade humana.
Foi pensando nesta linha que surgiu a Terapia Ocupacional (Terapeuta Ocupacional), carreira que enfoca problemáticas relacionadas à dificuldade de adaptação da vida em sociedade, seja relativa à saúde, à ocupação e ao contexto social, econômico e cultural dos indivíduos de todas as faixas etárias.
O Terapeuta Ocupacional é o profissional da área de Saúde que trata, através de programas de atividades físicas ou artísticas, de pessoas que apresentam disfunções que interferem na realização das atividades do dia-a-dia. De acordo com a Terapeuta Cláudia Gonçalves, a Terapia Ocupacional é uma profissão da área da Saúde que utiliza como recurso terapêutico a atividade, a fim de proporcionar ao homem (criança, adulto ou idoso) maior funcionalidade e independência, por meio de subsídios que ampliem suas atividades diárias e que o reintegre à sociedade. “São processos criativos, lúdicos e de auto-manutenção, que estão relacionados à necessidade terapêutica pessoal, social e cultural do paciente”, afirma.
De acordo com Cristina Yoshie, especialista na área, as atividades do curso de Terapia Ocupacional (Terapeuta Ocupacional) englobam a vida diária (higiene pessoal, alimentação, locomoção, vestuário), a vida prática (uso de telefone móvel, caixa eletrônico, fazer compras, preparar alimentos, lavar louça), atividades plásticas e artesanais (pintura, escultura, mosaico), atividades com fios e linhas (macramé, tricô, crochê, bordado), jardinagem, criação de animais até balonismo e arvorismo, dentre outras. Dessa forma, estas atividades consideram o homem por inteiro e não em fragmentos.
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As características pessoais que auxiliam o profissional no exercício da função de Terapeuta Ocupacional são: concentração, criatividade, dinamismo, sensibilidade, paciência, interesse por questões humanas, vontade em ajudar o próximo, entre outras. “O profissional que possui estas características irá encantar-se com a profissão. Não há nada mais prazeroso e gratificante do que lidar com o ser humano em transformação”, enfatiza Cláudia.
Do mesmo modo, Cristina ressalta que o contato com pessoas com algum tipo de disfunção e a possibilidade de potencializar essa desvantagem, por meio de atividades, tornando-os mais capacitados e com uma maior qualidade de vida é bastante gratificante. “A recompensa pessoal e profissional da carreira é a mola motivadora da profissão”, aponta.
O diploma de curso universitário, com estágio obrigatório, é necessário para o exercício da profissão de Terapeuta Ocupacional. Ao longo de quatro anos, o estudante terá disciplinas voltadas às áreas de Medicina, tais como, Anatomia, Biologia, Farmacologia, Fisiologia e, também, cursos das atividades que desenvolverá com seus pacientes: pintura, modelagem, música etc.
O profissional de Terapia Ocupacional formado está preparado para intervir em diferentes áreas, como Saúde e Educação, enfocando diferentes problemáticas. Para tanto, o curso possui conteúdos interdisciplinares de Ciências Biológicas e Humanas, somados aos conhecimentos específicos.
Este texto foi atualizado em agosto de 2019.
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