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Pesquisa mostra redução na quantidade de empregos no setor do comércio

Durante o período pandêmico, somente a área do comércio por atacado apresentou crescimento no mercado de trabalho do setor

Pesquisa mostra redução na quantidade de empregos no setor do comércio
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Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 17/08/2022, às 13h56

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O ano de 2020 foi duro para o setor de comércio por causa das medidas de distanciamento social provocadas pela pandemia de covid-19. Diante disso, 404,1 mil trabalhadores perderam os seus empregos durante este período. Ao comparar com 2019, a redução do mercado de trabalho na área foi de 4,8%, com 365,4 mil pessoas demitidas. 

As informações fazem parte da PAC (Pesquisa Anual do Comércio), divulgada hoje (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que confirmam os efeitos negativos do surto sanitário global sobre o emprego nessa atividade.

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Além disso, houve perda no pessoal ocupado na atividade de comércio de veículos, peças e motocicletas (-76,6 mil), retração de 8,5%. O comércio por atacado foi o único a ampliar o número de funcionários, contratando 37,9 mil pessoas (+2,2%).

Em 2020, primeiro ano da pandemia, 73,7% da mão de obra do setor comercial estavam empregadas no comércio varejista (7,2 milhões de pessoas); 17,8% no comércio por atacado (1,7 milhão); e 8,5% no comércio de veículos, peças e motocicletas (829,4 mil).

Das nove atividades que fazem parte do comércio varejista, somente duas contrataram mão de obra, em 2020: a de hipermercados e supermercados (+1,8 mil pessoas) e a de comércio varejista de produtos farmacêuticos, perfumaria, cosméticos e artigos médicos, ópticos e ortopédicos (+318 pessoas). 

Enquanto que no comércio varejista de tecidos, vestuário, calçados e armarinho, a perda de postos de trabalho foi de 176,6 mil, o que representou redução de 15,3% no volume de pessoas ocupadas em relação a 2019.

A pesquisa ainda aponta que, em média, cada empresa comercial empregou 7 pessoas, pagando cerca de 1,8 salário-mínimo por mês. Em relação à remuneração média, o comércio por atacado pagou os salários médios mensais mais altos (média de 2,7 salários mínimos), seguido do comércio de veículos, peças e motocicletas (2 salários mínimos) e do comércio varejista (1,6 salário mínimo, em média).

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