Quem pretende ter uma qualificação nesse setor deve dirigir-se a uma das regionais do Senai e inscrever-se.
A construção civil está em sua melhor época, criando muitas oportunidades de emprego com carteira assinada em todo o país, e tudo isso devido ao crescimento do setor imobiliário, principalmente no Estado de São Paulo, e às ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
De acordo com o diretor de Relações Capital-Trabalho do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Haruo Ishikawa, o setor estima, apenas no Estado de São Paulo, contratar 60 mil trabalhadores até o final deste ano.
Segundo levantamento do SindusCon-SP e da FGV Projetos, neste primeiro trimestre do ano foram geradas 113,8 mil vagas para o país, o que representa uma alta de 185,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Janeiro foi o mês em que mais houve contratações: foram 43,6 mil, contra 30,9 mil registradas em fevereiro, e 39,2 mil, em março.
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Em São Paulo, até o presente momento, “já foram criados cerca de 550 mil empregos com carteira assinada. A expectativa de crescimento, este ano, é de 10,2%”, diz Ishikawa.
Um outro fator que está associado a esse elevado número de contratações é a falta de mão-de-obra qualificada para a construção civil.
Pensando em suprir essa demanda por profissionais e qualificação dos mesmos para o setor que o SindusCon, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SP), firmou um convênio que oferece cursos gratuitos, com 100 horas/aula, principalmente para mãos-de-obra operacionais, como é o caso das funções de Pedreiro, Gesseiro, Encanador, Carpinteiro, Eletricista, entre outros.
“O Senai, entre 2007 e 2008, qualificou 26 mil trabalhadores e até maio de 2009 irá qualificar mais 16 mil, das 60 mil vagas que são geradas para este ano. A Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT) também tem um convênio com o Senai para qualificar mais quatro mil trabalhadores, ou seja, chegaremos a 20 mil profissionais qualificados”, explica Ishikawa.
Já quem pretende qualificar-se para o cargo de Mestre de Obras também deve procurar o Senai, mas o curso, com duração de um ano, tem custo de R$ 100 por mês.
Para conseguir uma oportunidade, o diretor do SindusCon diz que, em geral, o profissional deve ser alfabetizado e ter idade acima de 18 anos. A exigência da experiência varia de empresa para empresa, na maioria, não é requisito obrigatório.
Segundo Ishikawa, os salários oferecidos pelas construtoras variam muito conforme o cargo, a demanda por profissionais e até mesmo o porte da empresa, mas, para se ter uma idéia, o piso para profissionais não qualificados, no caso do Ajudante de Obra, é de R$ 712,08. Já para os qualificados, como Pedreiro, Servente, Carpinteiro, Gesseiro, é de R$ 851,40.
“Para a função de Mestre de Obras o salário varia entre R$ 1,5 mil e R$ 6 mil mensais, dependendo da empresa”, explica o diretor.
Serviço:
Os interessados que buscam ter uma qualificação no setor devem dirigir-se a uma das seguintes regionais do Senai no Estado de São Paulo: Tatuapé, Santo Amaro, na capital, e também nas cidades de Suzano, Osasco, Guarulhos, Santo André, Sorocaba, São José dos Campos, Campinas, São José do Rio Preto, Santos, Cubatão, Presidente Prudente e Ribeirão Preto.
Para obter mais informações sobre a localidade das regionais do Senai e como inscrever-se, basta acessar o site: www.sp.senai.br/construcaocivil ou entrar em contato por meio do e-mail: construcaocivil@sp.senai.br.
Patricia Magalhães
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Construção Civil
Vagas: Não definido
Taxa de inscrição:
Não definido
Cargos:
Não definido
Áreas de Atuação: Operacional
Escolaridade:
Não definido
Faixa de salário:
Organizadora: O próprio órgão
Estados com Vagas: SP
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