Influenciador com varíola dos macacos contou como descobriu infecção. O Brasil tem 21 casos confirmados e 23 sob suspeita. Veja se seu Estado está na lista
Glícia Lopes* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 29/06/2022, às 18h13
O Brasil conta, agora, com 21 casos confirmados de varíola dos macacos. A informação foi enviada em nota, pelo Ministério da Saúde ao G1 nesta quarta-feira (29). De acordo com a pasta, outras 23 notificações estão sendo investigadas. O estado de São Paulo é o que conta com maior número de casos, entre eles está o de um influenciador com varíola dos macacos.
Os casos ativos da infecção estão distribuídos entre três estados do Brasil. São eles:
Já as notificações de suspeita de infecção pelo vírus da varíola dos macacos, de acordo com o G1, estão distribuídos entre os estados:
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, o primeiro caso de varíola de macacos no Brasil foi confirmado no Estado de São Paulo, em 9 de junho. Os órgãos que monitoram os casos afirmam que todos foram importados. As pessoas contaminadas fizeram viagens para o exterior recentemente, antes de apresentar os sintomas da doença.
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O DJ, modelo e influenciador com varíola dos macacos, Doug Mello, ficou em choque após descobrir a infecção e se preocupou em como contaria à família, sem assustá-los. Ele revelou em suas redes sociais que foi diagnosticado com a doença após voltar de uma festa. E alertou seus seguidores a ter “cuidado, gente. Não tem hora e nem local certo para pegar isso! Você pode estar em qualquer lugar, não só em uma festa. Cuidem-se! Ninguém merece passar por isso!”.
Sobre os sintomas que ele enfrentou, ele relatou sentir muita dor, principalmente na região das costas. Ele também teve febre permanente que, segundo ele, “não passava por nada!”. Essa febre o deixou suando muito e com frio, fazendo com que, mesmo debaixo dos cobertores, ele precisasse trocar de roupas, pois o suor havia o “encharcado”.
Doug Mello vive em São Paulo, lugar com maior número de casos de infecção por varíola dos macacos. Ele está atualmente nos estágios finais da infecção e, desde que descobriu a doença, tira dúvidas de seus mais de 70 mil seguidores na rede.
O paciente com varíola dos macacos apresenta febre, exaustão, dores no corpo , calafrios, inchaço nos gânglios (linfonodos) e o surgimento de erupções na pele, como bolhas contendo um líquido dentro que, geralmente, dói bastante. Conforme a doença vai amenizando, as bolhas vão secando.
As principais vias de transmissão são o contato com essas lesões na pele, que contém fluido contaminante. Além disso, por meio do contato com olhos, nariz e boca da pessoa infectada, ou até mesmo pelos fluidos respiratórios dessa pessoa, é possível contrair a doença.
Lavar as mãos frequentemente, aplicação de álcool em gel e utilização de máscaras faciais são, ainda, as medidas preventivas mais eficazes contra a infecção. Além disso, deve-se evitar locais fechados e aglomerados pois, ali, pode haver alguém com a doença sem que se tenha conhecimento, principalmente diante do aumento dos casos.
*Estagiária sob supervisão da jornalista Mylena Lira
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