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Planos de saúde: ANS registra quase 20 mil queixas contra operadoras

No histórico de queixas contra planos de saúde, esse foi o terceiro maior índice do ano. A ANS documentou os dados em um boletim divulgado nesta terça

Número de usuários de planos de saúde deve alcançar 50 milhões
Número de usuários de planos de saúde deve alcançar 50 milhões - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 23/08/2022, às 19h32

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Em julho de 2022, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que houve 19.222 reclamações de usuários de planos de saúde, um aumento de 7,2% em relação ao mês anterior. A agência documentou os dados em um boletim divulgado nesta terça-feira (23). No histórico de números de reclamações, esse foi o terceiro maior, atrás de março (19.803) e maio (19.526) de 2022.

No mês anterior, foram notificados 36,5% menos casos de Covid 19, segundo 268 reclamações. Cerca de metade desses casos (49% das 268 queixas) tratavam da doença ser difícil de testar e tratar sob cobertura das operadoras. Além disso, 90% das reclamações registradas podem ser resolvidas por meio da intermediação de conflitos da ANS.

A ANS acredita que os dados do Boletim Covid-19 – Saúde Suplementar, conforme foi divulgado nesta terça pela última vez, indicam que há uma redução nos casos da doença, e que as estatísticas ficaram estáveis. Os dados mostram que os testes de RT-PCR para Covid-19 aumentaram 36,2% em maio de 2022, último mês para o qual havia informações disponíveis. Os testes de anticorpos também registraram um aumento de 65% em relação a abril deste ano.

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Número de usuários de planos de saúde deve alcançar 50 milhões

O número de beneficiários manteve a tendência de crescimento desde julho de 2020 e continuou a aproximar-se dos 50 milhões, sendo 49,8 milhões o nível mais elevado de uma série histórica. O tipo de contratos que mais contribuiu para o crescimento foram os coletivos corporativos, com mais beneficiários entrando do que saindo desde julho de 2020.

Dados de julho de 2022 mostraram que a taxa de inadimplência aumentou 3 pontos porcentuais para 10% em relação ao mês anterior, o que a ANS vinculou ao efeito de datas de vencimento coincidir com finais de semana.

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