Após tropeçar dois meses seguidos, setor de serviços mostra recuperação no final de 2021

Com o resultado divulgado pelo IBGE, o setor de serviços apresenta o maior resultado desde o início da pandemia de covid-19

Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br   Publicado em 13/01/2022, às 12h53

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Depois de acumular dois meses seguidos com taxas negativas, o setor de serviços cresceu 2,4% na passagem do mês de outubro para novembro. Com isso, as empresas recuperaram a perda acumulada, que está em 2,2%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada na manhã desta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado de novembro, o setor de serviços está 4,5% acima do nível pré-pandêmico. Contudo, ele ainda está abaixo (7,3%) do recorde conquistado em novembro de 2014. 

O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, explica que a recuperação de novembro insere o setor de serviços no maior patamar dos últimos seis anos, igualando- se  ao nível de dezembro de 2015. Vale ressaltar que o setor de serviços é o que mais emprega nas grandes capitais brasileiras.

“Das últimas 18 informações divulgadas, na comparação mês contra mês anterior, 15 foram positivas e 3 foram negativas: março, devido à segunda onda de covid-19, e setembro e outubro, por conta de aumentos de preços em telecomunicações e passagens aéreas”, disse, em nota, o pesquisador.

De acordo com o estudo do IBGE, quatro das cinco atividades apresentaram um aumento em novembro, com destaque para os serviços de informação e comunicação (5,4%). Desta forma, a atividade está 13,7% acima do mês de fevereiro de 2020, que iniciou a pandemia de covid-19. 

“Nessa atividade, sobressai o setor de tecnologia da informação, principalmente os segmentos de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca da internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares e consultoria em tecnologia da informação”, relata Lobo.

O setor de tecnologia da informação aumentou em 10,7% de outubro para novembro, maior taxa desde janeiro de 2018 (11,8%), bem acima do nível pré-pandêmico (47,4%).  “Depois do período mais agudo da pandemia, a partir de junho de 2020, o setor mostrou rápida recuperação, acelerando o ritmo de crescimento das receitas. Essas informações positivas são em boa parte explicadas pelo dinamismo das empresas do setor de Tecnologia da Informação, que fornecem serviços para outras empresas”, afirmou o gerente da pesquisa.

*com informações do IBGE

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