Dados do Novo Caged divulgados nesta quinta-feira (27) revela alta de 97,6% empregos formais no mês de março em todo o país; salário obteve queda
Jean Albuquerque Publicado em 27/04/2023, às 15h45
O país teve alta de 97% na criação de empregos formais em março, é o que aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apresenta saldo de contratações, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quinta-feira (27).
O Brasil criou ao todo 195.171 novos empregos com carteira assinada. Esse número representa o saldo líquido, ou seja, a diferença entre as contratações (2.168.418) e as demissões (1.973.247) no período. Em comparação com março de 2022, quando foram gerados 98.786 mil empregos formais.
É importante ressaltar que os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, não incluindo os informais. Portanto, não são comparáveis aos números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
No primeiro trimestre deste ano, foram criadas 526.173 mil vagas formais de emprego no país, o que representa um recuo de 15,03% em relação ao mesmo período de 2022.
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Analisando os setores da economia, o Caged indica que quatro deles criaram vagas em março deste ano: serviços (122.323), construção (33.641), indústria (20.984) e comércio (18.555). Por outro lado, a agropecuária fechou 332 postos de trabalho formais no mesmo período.
O estoque de empregos formais no país em março de 2023 foi de 42,97 milhões, um aumento em relação ao período homólogo, que estava em 42,78 milhões. Por fim, o salário médio real de admissão em março deste ano foi de R$ 1.960,72, representando uma queda em relação a fevereiro (R$ 1.990,78) e a março de 2022 (R$ 1.954,63), considerando a inflação.
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