Com o avanço da variante Ômicron do novo coronavírus, o Governo Federal diminuiu o tempo de espera para a dose de reforço da vacina contra a Covid-19; confira qual é o intervalo e saiba se chegou a sua vez
Mylena Lira | redacao@jcconcursos.com.br Publicado em 13/01/2022, às 17h07 - Atualizado às 18h15
O Brasil registra mais de 22,7 milhões de casos de Covid-19. Desse total, 620.641 pessoas perderam suas vidas por conta da doença. Só nas últimas 24 horas, o país registrou 133 mortes e 87.471 novos casos, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Nesse cenário, somado ao surto de gripe, é importante receber a dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
Nos dias 10 e 11 de janeiro, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) registrou dois recordes consecutivos de testagem, segundo reportagem da CNN Brasil. Mais de 150 mil pessoas fizeram o exame e o resultado foi positivo em 36,63% dos casos. Essa foi a taxa mais elevada identificada em um único dia desde o início da pandemia.
Com o avanço da variante Ômicron do novo coronavírus, o Governo Federal reduziu em um mês o intervalo necessário entre a segunda dose e a dose de reforço da imunização contra a Covid-19. Agora, ao invés de esperar cinco meses, o reforço deve ser recebido após quatro meses.
"A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco", afirmou o ministro da saúde Marcelo Queiroga em seu perfil numa rede social.
O tempo de espera para aqueles que receberam apenas uma dose da Janssen é de dois meses. Inicialmente, estava prevista uma dosagem única dessa vacina, mas ela teve a bula reformulada para ajudar na campanha de imunização.
Independentemente do laboratório responsável pelo imunizante das primeiras doses (Coronavac, AstraZeneca, Pfizer ou Janssen), todas as pessoa com mais de 18 anos devem tomar o reforço, respeitando o período de intervalo indicado. Além disso, quem tomou apenas uma dose deve retornar aos postos de saúde para completar o ciclo vacinal.
A vacina da Pfizer foi a escolhida para ser utilizada como dose de reforço, a patir de orientações da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid). A opção por essa vacina levou em consideração o aumento da resposta imunológica no esquema heterólogo. Todavia, os imunobiológicos da Janssen e AstraZeneca também poderão ser utilizados de forma alternativa.
*com informações do Ministério da Saúde
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