Apesar das críticas contra as inteligências artificiais, Elon Musk já foi um dos donos da OpenAI, empresa do Chat GPT
Victor Meira Publicado em 29/03/2023, às 22h58
O bilionário sul-africano, Elon Musk, é conhecido por incentivar o desenvolvimento de tecnologia. Afinal de contas, ele é CEO da Tesla, empresa pioneira dos carros elétricos, e da Space X, fabricante de foguetes e que tem projetos para emigrar até Marte.
Apesar deste histórico, Musk e outros líderes do setor tecnologia assinaram uma carta de intenção pedindo a interrupção de pesquisas que envolvem as inteligências artificiais. A principal justificativa para isso é que elas competem com a inteligência humana.
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Essa carta trata-se do Future of Life Institute, que é uma organização sem fins lucrativos com sede em Cambridge, Massachusetts, que faz campanha pelo desenvolvimento responsável e ético da inteligência artificial. Seus fundadores incluem o cosmólogo do MIT, Max Tegmark, e o cofundador do Skype, Jaan Tallinn.
“Os sistemas de IA contemporâneos estão se tornando competitivos em tarefas gerais, e devemos nos perguntar: devemos deixar que as máquinas inundem nossos canais de informação com propaganda e falsidade?”, diz a carta.
Outras mensagens de destaque da carta é que ela traz questionamentos sobre automatização de trabalhos intelectuais, desenvolvimento de mentes não humanas que podem eventualmente substituir as pessoas e ainda ter o risco de perder o controle da civilização.
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A carta também relata que as empresas de tecnologia não tem competência social para desenvolver uma tecnologia de inteligência artificial, que pode provocar uma nova revolução tecnológica, sem a anuência de autoridades políticas ou sem ter passado pelo anuência de cargos públicos eletivos, como deputados, senadores e presidente da República.
Essa não é a primeira vez que Elon Musk se posiciona contra a inteligência artificial. Ele já afirmou que a tecnologia é um dos “maiores riscos” para a civilização.
Curiosamente, o dono do Twitter foi um dos fundadores da OpenAI, empresa desenvolvedora do Chat GPT, a principal inteligência artificial do mercado. Ele saiu do conselho da companhia em 2018 e não tem mais nenhuma participação na empresa.
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