Até o momento, um total de 11 estados brasileiros já estão aptos a emitir a nova carteira de identidade. Novo RG tem segurança reforçada para evitar fraudes e extravio
Pedro Miranda Publicado em 04/03/2023, às 16h21
O governo federal publicou um decreto na última sexta-feira (3) prorrogando o prazo para que todos os estados estejam aptos a emitir a Carteira de Identidade Nacional (CIN), um novo RG que unifica o cadastro em todo o país. O documento apresenta o CPF como único número de identificação e possui formato digital pelo aplicativo Gov.br.
Com a nova prorrogação, os institutos de identificação estaduais terão até 6 de novembro para se adequarem ao novo modelo, enquanto o prazo anterior encerrava este mês. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) está prestando apoio técnico aos estados para a efetivação do serviço.
Conforme o MGI, até o momento, um total de 11 estados brasileiros já estão aptos a emitir a nova carteira de identidade, são eles: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Aproximadamente 200 mil documentos físicos da Carteira de Identidade Nacional já foram emitidos e mais de 175 mil foram baixados no formato digital.
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O documento apresenta tecnologia para a segurança do cidadão. Ele vem com um QR Code que pode ser lido por qualquer dispositivo apropriado, como um smartphone. Isso permite a validação eletrônica da autenticidade do documento, bem como verificar se ele foi furtado ou extraviado.
A nova versão da carteira de identificação também servirá como documento de viagem, graças à inclusão de um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo usado em passaportes. Embora o Brasil tenha acordos para uso do documento de identidade nos postos imigratórios com países do Mercosul, o passaporte continua sendo obrigatório para os demais países.
A nova carteira de identidade oferece mais segurança ao cidadão, uma vez que antes era possível que a mesma pessoa tivesse um número de RG por estado, além do CPF. Com a CIN, o cidadão tem um número de identificação único, reduzindo a possibilidade de fraudes.
A nova carteira é válida legalmente em todo o território nacional e, caso o cidadão esqueça o documento físico, pode apresentar a versão digital em seu celular.
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