Segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, está sendo articulado um mutirão para reduzir a fila de espera pela perícia do INSS para obter benefícios previdenciários
Mylena Lira Publicado em 19/02/2023, às 21h01
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, informou na última sexta-feira (17) que está sendo articulado um mutirão para reduzir a fila de espera pela perícia do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para obter benefícios previdenciários, como o auxílio-doença. Ao todo, são mais de 500 mil no aguardo.
De acordo com Lupi, o mutirão deve ser iniciado em março e com prioridade em três estados do Nordeste que concentram as maiores filas de espera. São eles: Bahia, Ceará e Pernambuco. “Vai começar pelo tamanho da demanda, por onde está a maior fila. Sei que isso ocorre no Nordeste, na Bahia, Ceará e Pernambuco, os três estados mais graves, principalmente no interior, onde a perícia não está chegando por escassez de peritos”, afirmou.
A expectativa do governo é que, até dezembro, o tempo médio de espera por uma perícia médica caia para 45 dias. O ministro ressaltou que até 40 dias é um prazo normal de espera, não é considerado fila. "Quero que até dezembro não tenha ninguém fora do prazo máximo”, disse.
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Se você está na fila de espera do INSS, saiba que é possível dar entrada no auxílio-doença sem perícia e o melhor: de forma totalmente digital, sem precisar comparecer em uma das agências do INSS.
O auxílio-doença, na verdade, agora se chama auxílio por incapacidade momentânea e é destinado aos segurados da Previdência Social impossibilitados momentaneamente de trabalhar ou exercer as atividades laborais em decorrência de doença ou acidente.
É permitido pedir o benefício de forma online, pelo próprio celular, apenas se o prazo para realização da perícia médica no INSS estiver superior a 30 dias na sua cidade. Além disso, essa facilidade não está disponível para os casos de incapacidade acidentários - aqueles em decorrência de um acidente do trabalho ou doença ocupacional.
A nova regra dispensa a realização de perícia porque o cidadão vai enviar o atestado ou laudo médico da doença via aplicativo e a análise, ao invés de ser feita presencialmente, será feita de maneira remota por um perito médico federal. Para isso, os documentos precisam estar legíveis e não podem conter rasuras. Devem conter, ainda:
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Para conseguir o pagamento sem passar por perícia presencial, basta seguir o passo a passo indicado abaixo, conforme orientação do Ministério do Trabalho e Previdência:
Os benefícios concedidos por meio da análise de atestado não poderão ter duração superior a 90 dias, ainda que de forma não consecutiva. Um eventual novo pedido de benefício por meio da análise de atestado online só será possível após 30 dias da última avaliação. Caso o auxílio-doença não seja concedido por não atendimento aos requisitos, o segurado deve agendar uma perícia média presencial.
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