O ministro da Cidadania, João Roma, confirma que a intenção do governo federal é pagar um Auxílio Brasil com um valor mínimo de R$ 400
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br Publicado em 21/10/2021, às 10h19
Em um pronunciamento no Palácio do Planalto, feito na última quarta-feira (20), o ministro da Cidadania, João Roma, anunciou que o pagamento do Auxílio Brasil, que deve substituir o Bolsa Família, começará em novembro. O ministro também relatou que o benefício social terá um reajuste geral de, pelo menos, 20%.
"O programa permanente, que é o Auxílio Brasil, que sucede o Bolsa Família, esse programa tem um tíquete médio, portanto, o valor do benefício varia de acordo com a composição de cada família. Então, existem famílias que estão recebendo menos de R$ 100, e tem outras que estão recebendo até mais de R$ 500. Esse programa terá um reajuste de 20 [%]", aponta Roma.
O ministro relatou que os 20% de aumento não serão sobre o valor unitário do benefício, mas sobre a execução de todo o Auxílio Brasil, que começa a ser pago no mês de novembro.
O início dos pagamentos do Auxílio Brasil coincide com o fim do auxílio emergencial, programa lançado em 2020 para atender as famílias mais prejudicadas pela pandemia de covid-19. A última parcela do auxílio emergencial será paga agora em outubro. Ao todo, o programa atendeu mais de 68 milhões de famílias com um orçamento de R$ 379 bilhões.
De acordo com Roma, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu para a equipe econômica e para os ministros um valor mínimo de R$ 400 para as pessoas que serão atendidas pelo Auxílio Brasil. Contudo, o ministro da Cidadania relata que o governo irá estruturar uma espécie de programa transitório de transferência de renda, que terá duração até o final de 2022.
"Estamos estruturando um benefício transitório, que funcionaria até dezembro do próximo ano, e esse benefício transitório teria por finalidade equalizar o pagamento desses benefícios para que nenhuma família beneficiária receba menos de R$ 400".
Apesar da polêmica do aumento do programa social para R$ 400, Roma explica que o governo está conversando com o Congresso Nacional para buscar alternativas para o financiamento do Auxílio Brasil.
"Não estamos aventando que o pagamento desses benefícios se dê através de créditos extraordinários. Estamos buscando, dentro do governo, todas as possibilidades para que o atendimento desses brasileiros necessitados sigam também de mãos dadas com a responsabilidade fiscal".
Outro anúncio do governo é que, com o Auxílio Brasil, a fila de pessoas que aguardam inclusão no programa social do governo federal será zerada. Atualmente, mais de 2 milhões de famílias esperam receber o benefício.
"Hoje, o programa permanente contempla 14,7 milhões de famílias, e pretendemos chegar a quase 17 milhões de famílias", prometeu João Roma.
Durante um evento em Russas (CE), o presidente Jair Bolsonaro declarou que o governo vai aumentar o valor do Auxílio Brasil para um patamar mínimo de R$ 400 por família.
"Ontem [dia 19 de outubro] nós decidimos, como está chegando ao fim o auxílio emergencial, dar uma majoração para o antigo programa Bolsa Família, agora chamado Auxilio Brasil, a 400 reais", disse o presidente.
*com informações da Agência Brasil
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