Proposta reflete os esforços do presidente Biden em reformar as políticas de drogas. Possível mudança também pode influenciar o cenário político e econômico
Pedro Miranda Publicado em 01/05/2024, às 10h35
A Agência de Combate às Drogas dos Estados Unidos (DEA) está planejando uma mudança significativa na classificação da maconha, buscando considerá-la menos nociva do que atualmente é rotulada. Esta iniciativa, que reconhece o potencial medicinal da substância, não implica em sua legalização para uso recreativo, mas sim uma reclassificação para uma categoria menos restritiva.
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Se aprovada, essa medida terá implicações significativas, afetando diretamente cerca de 15 mil estabelecimentos que comercializam maconha. Essas lojas terão que se registrar junto à DEA e seguir regulamentações específicas para continuar operando.
Além disso, a mudança de classificação abrirá portas para mais pesquisas científicas sobre a maconha. Atualmente, devido à sua classificação como uma substância altamente controlada, os cientistas enfrentam dificuldades para conduzir estudos abrangentes sobre o tema.
A proposta da DEA vem em linha com os comentários anteriores do presidente Joe Biden, que expressou seu desejo de reformar as políticas de maconha nos EUA. Biden destacou a necessidade de perdoar aqueles que foram condenados por posse de maconha, enfatizando como os registros criminais podem prejudicar as oportunidades de emprego, moradia e educação.
Essa mudança potencial também pode ter um impacto político, visto que pesquisas indicam um apoio crescente à legalização da maconha entre os americanos, especialmente os mais jovens. Embora muitos estados tenham legalizado a maconha para uso medicinal e recreativo, as restrições federais ainda criam obstáculos para as empresas do setor.
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