O presidente do Inep, Alexandre Lopes, anunciou que o erro na correção do Enem de 2019 afetou as notas de 5.974 candidatos
Douglas Terenciano | douglas@jcconcursos.com.br Publicado em 21/01/2020, às 09h14 - Atualizado às 09h18
O presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, anunciou na noite de segunda-feira, 20, que o erro na correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 afetou as notas de 5.974 candidatos e já foi corrigido. O órgão garante que nenhum candidato foi prejudicado.
De acordo com Lopes, uma falha ocorrida em uma gráfica fez com que algumas provas fossem associadas a gabaritos que não correspondiam a elas.
A abertura das inscrições do Sisu 2020, sistema que seleciona alunos para universidades públicas e usa a nota do Enem foi mantido para esta terça-feira, 21. Já o prazo terminaria na sexta, 24, e foi estendido até domingo, 26. Confira mais informações aqui.
No último sábado, 18, o Ministério da Educação (MEC) informou ter identificado troca de gabaritos na segunda prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2019). No mesmo dia, Weintraub explicou em rede social que a troca dos gabaritos fez com que alguns alunos fossem surpreendidos com as notas. "Houve inconsistência no gabarito de algumas provas do Enem 2019 e, por isso, candidatos foram surpreendidos com os resultados de suas notas", postou.
Na ocasião, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, disse que o órgão faz pesquisas para verificar se outros alunos foram afetados também. "Estamos efetuando uma busca ampliada para verificar outras inconsistências", afirmou. No entanto, o governo informa que todos os problemas serão corrigidos para não prejudicar nenhum aluno.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado para avaliar o desempenho escolar e acadêmico ao final do ensino médio. Os resultados podem: possibilitar a constituição de parâmetros para a autoavaliação do participante, visando a continuidade de sua formação e a sua inserção no mercado de trabalho; permitir a criação de referência nacional para o aperfeiçoamento dos currículos do ensino médio; ser usados como mecanismo único, alternativo ou complementar para acesso do à educação superior, especialmente, a ofertada pelas instituições federais de educação superior; permitir o acesso do participante a programas governamentais de financiamento ou apoio ao estudante da educação superior; ser utilizados como instrumento de seleção para ingresso nos diferentes setores do mundo do trabalho; e viabilizar o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre a educação brasileira.