Pesquisa revela que os profissionais de TI também preferem trabalho remoto e são mais satisfeitos que outros trabalhadores
Victoria Batalha Publicado em 27/04/2023, às 08h04 - Atualizado às 08h11
Conforme os dados de uma pesquisa realizada pela plataforma Indeed, feita com 503 brasileiros que buscam por uma nova oportunidade dentro do mercado de trabalho, 27% dos candidatos querem empregos que ofereçam o modelo de trabalho remoto.
Os brasileiros querem empregos com rotinas mais flexíveis, apenas 8% dos entrevistados dizem que o que os motivam por uma nova vaga não é esse. Porém, para os outros entrevistados, 63% querem maiores salários, 38% responderam que buscam por mais flexibilidade, 27% querem trabalho remoto e 24% querem uma mudança de carreira.
Além disso, 15% dos mais de 500 entrevistadores disseram que querem um deslocamento menor e 8% estão infelizes com os seus superiores nas empresas.
Uma outra pesquisa realizada pela Robert Half, mostrou que 37% dos profissionais da área de TI também preferem opções de trabalho que seja 100% remoto. 55% disseram que aceitam modelo híbrido, desde que sejam dois dias de trabalho presencial.
Outro ponto é que 62% dos trabalhadores da área de tecnologia disseram estar dispostos a procurar por uma vaga caso a empresa queira retomar o trabalho completamente presencial. 27% já acham que podem considerar isso, mas não tomar a decisão a partir deste ponto.
O estudo também apontou que os profissionais de TI são mais felizes com o trabalho, foi o que 85% dos entrevistados responderam. Esse sentimento está ligado a fatores como sentimento de realização profissional, amor pela profissão, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, além do orgulho com a organização.
Ainda assim, vem acontecendo uma onda de demissão em massa dos profissionais de TI nos últimos meses, segundo a plataforma Layoff Brasil, nos três primeiros meses de 2023, mais de 30 empresas de tecnologia realizaram demissões.
Nos Estados Unidos o cenário não é diferente, empresas como Amazon, Google, Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e Microsoft também realizaram desligamento de mais de 70 mil profissionais, incluindo trabalhadores dentro do Brasil.