O TDAH em adultos é um problema recorrente, já que uma parte das crianças com o transtorno não têm o diagnóstico adequado. Saiba identificar o distúrbio
Glícia Lopes Publicado em 04/08/2022, às 11h27
O Ministério da Saúde aprovou nesta quarta-feira (3) o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O documento aborda aspectos de diagnóstico, critérios de inclusão e de exclusão, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação do transtorno. O texto publicado pela pasta aponta ainda que, TDAH em adultos é comum, embora seja diagnosticado com frequência durante a infância.
Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o TDAH é um distúrbio neurobiológico que pode ser maior observado em idade escolar, já que o transtorno afeta características comportamentais como atenção, organização e responsabilidade.
A ABDA lembra ainda que o TDAH não está associado a fatores culturais ou psicológicos, mas que é uma condição biológica que afeta a região frontal do cérebro, que atua na inibição do comportamento e no controle da atenção. Para a Associação, o diagnóstico precoce é a melhor maneira de melhorar a vida da pessoa com TDAH, já que a partir daí é possível realizar o tratamento adequado para o transtorno.
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As pessoas adultas com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) costumam conviver com um sofrimento, já que esta fase da vida requer muito de características do comportamento que são afetadas pelo TDAH, como: organização, controle das emoções, concentração, responsabilidade, atenção. Por isso, deve-se considerar o diagnóstico de TDAH em adultos também.
De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), estima-se que o TDAH afeta cerca de 3% da população mundial de crianças. O Ministério da Saúde aponta que aproximadamente 60% das crianças e adolescentes com TDAH vão entrar na fase adulta com sintomas da desordem.
Para saber como identificar o transtorno, a ABDA aponta os seguintes sintomas:
Se você observar uma quantidade significativa desses aspectos, é importante procurar um profissional, a fim de iniciar a abordagem terapêutica e o tratamento. O Ministério da Saúde indica o contato com médico psiquiatra ou neurologista, por exemplo, para o diagnóstico adequado. Além do tratamento com medicamentos, a Terapia Cognitiva Comportamental, realizada por psicólogos, é também uma medida adotada para diminuir os transtornos.
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